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Psoríase, rosácea e micose são doenças de pele agravadas no frio

No total, são oito tipos clínicos que tem prevalência de 1,3% na população brasileira.(Foto: Pixabay)

Com a baixa umidade do ar e a temperatura em queda, há uma diminuição da transpiração corporal, deixando a pele naturalmente mais seca. Flávia Villela, médica dermatologista, explica que o corpo reduz a produção do suor e há menos ativação das células que abrangem o manto hidrolipídico, conhecido como uma barreira de proteção, um escudo fino responsável por manter a integridade da pele.

Estudo publicado no British Journal of Dermatology revelou que o ressecamento da pele no inverno, que no calendário vai até o final do mês de setembro (primavera começa no dia 22) é causado pelo encolhimento das células durante o frio. O que prejudica a filagrina, proteína essencial para a proteção e, assim, diminuindo a hidratação natural da pele.

As mudanças climáticas bruscas são características dessa estação do ano, e os fatores como a baixa umidade do ar, ventos fortes, clima frio e seco fazem com que a população no geral, fique em estado de alerta com a saúde.

“A proteção e a hidratação da epiderme, camada mais superficial da pele, devem ser prioridade. Afinal, é a camada mais exposta, que está sempre em contato com o ambiente’’, reforça a médica especialista em dermatologia.

Sendo assim, os sintomas das alergias ou dermatites e eczemas (pele irritada) também são acentuados. Por isso, as práticas e cuidados com a pele demandam destaque na rotina e cautela no tratamento. “Entre os quadros mais comuns agravados pelo inverno estão psoríase, ictiose, rosácea, eczema e micose.

Essas infecções ou doenças escolhem a pele vulnerável, a pele mais seca, que é de fato mais propensa a coceiras, irritabilidade levando a vermelhidão, descamação e até o surgimento de pequenas bolhas pelo corpo”, explica Flávia Villela.

Depois do ressecamento, é provável que ocorra a sensibilidade da pele, outro incômodo que completa a secura da temporada.

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