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PT requenta rusgas para fritar Elmar Nascimento

Pedido de bebum. (Foto: Divulgação)

Os acenos do deputado federal Elmar Nascimento (União-BA) ao governador petista da Bahia, Jerônimo Rodrigues, mexeu com facções do PT baiano que não falam a mesma língua. Elmar quer se aproximar do partido de olho nos 68 votos que os petistas podem dar na sucessão de Arthur Lira (PP-AL) como presidente da Câmara. Acontece que Elmar não é bem-visto no PT baiano, que não perdoa antigas alfinetadas do deputado no senador Jaques Wagner (PT-BA) e em Lula.

Descondenado

Nas últimas eleições, lembram petistas, Elmar costumava se referir a Lula como ex-presidiário, condenado e outras lembranças.

Inimigos, no plural

Jaques Wagner, que também já governou a Bahia, era criticado por suposta conduta pouco republicana e por ter sido alvo de batida da PF.

Dossiê

Foi a forte atuação do PT baiano que limou Elmar da Esplanada de Lula. O deputado foi cotado para assumir um ministério no início do governo.

Deixa disso

Alguns petistas já se aproximam de Elmar, como o ministro Rui Costa (Casa Civil), cujos amores por Jaques Wagner estão na geladeira.

Cacique acusado de minar aliança para ajudar irmã

Candidatos a vereadores do PL de Macapá (AP) estão revoltados com suposta interferência do vice-presidente do partido, deputado Vinícius Gurgel, que teria influído para desfazer a coligação com o MDB e forçar chapa com o Republicanos. A turma aposta na reeleição do atual prefeito Dr. Furlan (MDB), mas, após cancelamento da convenção que selou aliança, o PL vai apoiar a candidata Aline Gurgel (Republicanos), irmã de Vinícius. À coluna, Gurgel garante que a relação com Aline é só familiar.

Decisão sem sentido

Levantamento do Paraná Pesquisas de 23 de maio (registro AP-07537/2024) traz Furlan com 74,3% das intenções de voto. Aline, 1,8%.

MDB virou esquerda

A coligação foi desfeita sob acusação de se aliar ao “esquerdista” MDB. Mas no mesmo Amapá, o PL se coligou com PDT, Solidariedade e etc.

Batom na cueca

Em Laranjal do Jaraí, por exemplo, o partido aprovou coligação com Rede, Psol, PT, PCdoB, PV e outros e nada de interferência.

Petrobras no vermelho

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) fez as contas e viu que “bastou um ano e meio” para o PT fazer o que nem a pandemia e a guerra na Ucrânia foram capazes: dar prejuízo na Petrobras.

Bolsonaro no RN

Jair Bolsonaro vai dar um giro pelo Rio Grande do Norte na próxima semana. O senador potiguar Rogério Marinho (PL) está mobilizando apoiadores para acompanhar a caravana, que começa dia 15.

Motivo para cassar

Para o deputado Mauricio Marcon (Pode-RS), a prisão de Filipe Martins é “motivo mais que suficiente” para cassar o ministro Alexandre de Moraes (STF), mas acha que isso só acontece em 2027 com o “novo Senado”.

Sem inocentes

“Espero que ele saiba que no Senado não tem inocentes ao ponto de acreditar nas suas respostas”, alertou o senador Plínio Valério (PSDB-AM) sobre a oitiva do chanceler decorativo Mauro Vieira.

Semana de dois dias

Começa nesta segunda (12) no Congresso a primeira das três semanas de “esforço concentrado”, que será curtíssima: acaba na quarta (14). Os parlamentares só pensam em fazer campanha eleitoral.

Promoção

Os juízes Fabiano Henrique de Oliveira, Lucas Pieczarcka Guedes Pinto, Tiago Fontoura de Souza, e Francisco Ostermann de Aguiar assumem como titulares do TRF-4, promovidos após atuarem como substitutos.

Ciumeira ativista

O Conselho Regional de Economistas de SP se mordeu com o título de “Economista do Ano” para Roberto Campos Neto. Os burocratas ativistas alegam que o homenageado, eleito várias vezes o melhor presidente de banco central do mundo, é bacharel, “mas sem registro no conselho”.

Antes da hora

Quem pagou o pato pela reunião ministerial que nunca dá em nada, convocada por Lula na última semana, foi o ministro Fernando Haddad (Fazenda). Precisou encurtar as férias e desembarcar em Brasília.

Pensando bem…
…só mesmo em uma “democracia relativa” o cidadão precisa explicar à Justiça sua presença em uma convenção partidária.

PODER SEM PUDOR

Pedido de bebum

Lutero Vargas, filho de Getúlio, aceitou convite para passar uns dias em Fortaleza. O anfitrião, Renato Solden, era boêmio conhecido na cidade e amigo sincero do visitante. Num banquete oferecido por Menezes Pimentel ao filho do ditador, Lutero resolveu brincar com Renato: “Faça um pedido que eu dou um jeito de ele ser atendido.” Com a língua enrolada pela bebida farta, Solden levantou-se, solene: “Amigo Lutero, quero mesmo pedir uma coisa…” O visitante deu-lhe atenção: “Pois não. É só falar que eu atendo.” E mandou o pedido: “Quero ser nomeado Bispo Auxiliar desta zona…”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

*redacao@diariodopoder.com.br

 

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