A direção nacional do PT divulgou nota nesta nesta segunda-feira (3) para refutar acusação de que teria realizado operações financeiras ilegais ou participado do esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo o partido, todas as doações feitas à legenda no período eleitoral ocorreram “estritamente dentro da legalidade” e foram posteriormente “declaradas à Justiça Eleitoral”.
O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira (3) que o esquema na empresa estatal foi sistematizado durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O que nossos colaboradores apontam é que houve uma sistematização da corrupção no governo do PT, como compra de apoio parlamentar”, afirmou.
Perguntado se o ex-presidente petista também seria investigado pela Operação Lava Jato, o procurador afirmou que “nenhuma pessoa no regime republicano está isenta de ser investigada”.
Nesta segunda-feira (3), foi preso preventivamente o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, considerado o homem forte do início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-ministro é apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como um dos artífices do esquema na Petrobras, quando ainda era ministro.
Segundo as investigações, ele foi responsável, em 2003, pela indicação do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque (que desviou milhões em propina, de acordo com o Ministério Público), e assim “repetiu na Petrobras o esquema do mensalão”. (Folha)