Novo presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, o vereador Reginaldo Pujol, do Democratas, lembrou ontem, na sua posse, as suas raízes em Quaraí, de onde veio para Porto Alegre, iniciar uma carreira na área do direito, que acabou derivando para a política. Pujol, aos 80 anos, afirmou que: “sempre tive muito orgulho de integrar esta casa. E agora, esse orgulho aumenta, no momento em que passo a presidi-la”.
Fé no diálogo
O novo presidente do Legislativo da capital sinalizou a sua forma de agir dizendo que “às vezes a gente pode divergir, às vezes a gente pode não estar com a mesma posição, mas nunca queimar todas as pontes que podem permitir que mais adiante se encontre harmonia e compreensão”, afirmou.
Ano eleitoral não altera rotina
Reginaldo Pujol lembrou que, embora tradicionalmente, o ano eleitoral seja considerado um período de trabalho reduzido para o Legislativo, garantiu que sob o seu comando, “que será compartilhado com os demais membros da mesa , este ano o Legislativo vai funcionar”.
Elogios do prefeito
Coube ao prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior destacar a trajetória política de Pujol como integrante do poder Executivo, deputado estadual e vereador por oito legislaturas. O próprio Pujol depois corrigiu, lembrando que “foram nove legislaturas”. Recordou, porém, que “como vice-presidente da Câmara ele presidiu uma das mais importantes votações este ano”, lembrando projetos importantes que foram aprovados, como a revisão da planta do IPTU, a alteração do processo de eleição de diretores de escolas municipais, o registro de loteamento do Porto Seco e a lei de responsabilidade fiscal municipal, dentre outras.
Marchezan elogia vereadores “que não fugiram”
Marchezan deu uma alfinetada na ex-presidente da Câmara, vereadora Mônica Leal (PP), que numa cena polêmica e embaraçosa, abandonou a última sessão de 2019, retirando o quorum quando era votado o projeto que modifica o quadro de cobradores de ônibus. Marchezan fez uma referência aos vereadores “que não fugiram da sua responsabilidade e se manifestaram através do voto, mesmo votando contra o Executivo”.