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Mundo Putin anuncia retirada das tropas russas da Síria

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Poderio militar russo é muito superior ao ucraniano. (foto: reprodução)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou nesta segunda-feira (14) ao ministério da Defesa que inicie a retirada das forças russas na Síria a partir de terça-feira (15). A medida, segundo o Kremlin, foi acordada com o presidente sírio, Bashar al-Assad.

“A tarefa que encomendei ao Ministério da Defesa e às forças armadas foi cumprida e, portanto, ordenei o Ministério da Defesa que a partir de amanhã comece a retirada da maior parte dos contingentes militares da República Árabe da Síria”, declarou Putin.

As tropas da Rússia ajudavam o governo sírio a combater militantes do EI (Estado Islâmico). A atuação de soldados russos na Síria foi autorizada em setembro de 2015.

Enquanto o governo russo apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad, as forças ocidentais dão suporte a grupos de rebeldes locais, que são contrários a Assad. A guerra civil no país completa cinco anos nesta terça-feira (15).

A Rússia enfrentou fortes críticas de ONGs e países ocidentais de que seus bombardeios teriam atingido civis, o que o país sempre negou.

Os ataques aéreos russos na Síria começaram horas após a autorização do Parlamento. Segundo o Ministério da Defesa, os alvos são equipamentos militares, comunicações e depósitos de armas, munição e combustível, informou a agência Interfax.

O conflito sírio, que começou em 15 de março de 2011, com protestos pacíficos reprimidos violentamente, tornou-se uma complexa guerra com um grande número de atores locais e internacionais envolvidos.

Desde então, mais de 270 mil pessoas morreram e milhões fugiram de suas casas, provocando, por extensão, uma crise migratória na União Europeia.

Negociações indiretas – O governo sírio e a oposição retomaram nesta segunda-feira negociações indiretas em Genebra para tentar acabar com a guerra civil que arrasa o país, embora as divergências permaneçam enormes.

Esta nova fase de discussões começa em um ambiente radicalmente diferente do anterior, no final de janeiro, quando a ONU não conseguiu sequer iniciar as negociações.

Uma trégua, patrocinada pelos Estados Unidos e a Rússia, que entrou em vigor em 27 de fevereiro entre o regime e os rebeldes “moderados” na Síria, tem se mantido, apesar de algumas violações. Isto permitiu que a ONU fornecesse ajuda humanitária a cerca de 250 mil pessoas sitiadas em diferentes áreas do país.

A Rússia, cuja intervenção militar na Síria permitiu ao regime recuperar terreno, insistiu na necessidade de incluir nas negociações de paz os curdos, de modo que não haja nenhuma divisão de fato do território sírio. (AG)

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