Sábado, 14 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 13 de dezembro de 2024
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não recebeu convite para a posse de Donald Trump nos Estados Unidos, afirmou o Kremlin, sede da presidência russa, na quinta-feira (12). A posse do republicano está marcada para 20 de janeiro.
A fala do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ocorreu após a TV norte-americana “CBS News” ter noticiado que o presidente chinês Xi Jinping foi convidado por Trump para sua posse.
Trump foi eleito em novembro para um segundo mandato na Casa Branca, não consecutivo, entre 2025 e 2028. O republicano diz que Putin é seu amigo e durante sua campanha afirmou diversas vezes que acabará com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em poucos dias. Trump também afirma que o presidente russo “sabe que ele é maluco”.
No entanto, autoridades russas têm reagido de forma negativa às falas de Trump sobre a guerra, afirmando que a questão não é tão simples assim.
Conversa
Em outra frente, o governo russo negou que o presidente Vladimir Putin tenha conversado com Donald Trump após a vitória do republicano nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Com isso, o Kremlin acabou desmentindo uma informação publicada pelo jornal Washington Post no domingo (10).
A publicação também havia dito que o presidente eleito pediu ao líder russo que evite uma escalada na Ucrânia, onde as tropas russas iniciaram uma ofensiva em fevereiro de 2022. A declaração ocorre em um momento de intensificação de ataques de drones entre os dois países, com a Ucrânia sob alerta de bombardeios em quase todo o território.
“Não corresponde em absoluto à realidade, é ficção pura, simplesmente uma informação falsa. No momento, não há planos concretos sobre uma conversa entre Trump e Putin”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Trump convida Xi Jinping
De acordo com a “CBS”, o convite de Trump ao presidente da China teria sido feito no início de novembro, pouco após a confirmação da vitória do republicano nas eleições. Não há informações sobre se o convite foi aceito ou não pelo presidente chinês, e a embaixada da China em Washington não respondeu aos pedidos da CBS para comentar a informação.
A relação entre EUA e China é vista como uma das principais questões da política externa no segundo governo Trump. Diversos membros escolhidos pelo republicano para seu futuro gabinete — entre eles o próprio apontado como secretário de Estado, Marco Rubio — são abertamente críticos a Pequim.
Durante sua primeira passagem na Presidência, Trump impôs diversas tarifas para produtos importados da China para os EUA, o que provocou retaliação por parte de Pequim.
Trump já elogiou o presidente chinês, Xi Jinping, classificando-o como “brilhante” e “perigoso”.
Há também questões de segurança em jogo entre os dois países, como a assistência militar dos EUA para Taiwan, território que é considerado como uma província rebelde por Pequim. As informações são do portal de notícias G1.