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Quais são as dez cidades mais caras do mundo para os ricos?

Singapura foi a primeira colocada no levantamento realizado pelo grupo suíço especializado na gestão de patrimônios. (Foto: Reprodução)

A capital paulista ocupa o nono lugar no ranking global de cidades com o custo de vida mais alto para os “ricaços”, de acordo com um relatório publicado pela Julius Baer. O levantamento, realizado pelo grupo suíço especializado na gestão de patrimônios, contabilizou os gastos para “viver extremamente bem” em 15 países, com base no preço de itens mais comprados por consumidores de alta renda. A “cesta básica” dos bilionários inclui itens como joalheria, viagens aéreas em classe executiva, champagne e uísque. São 21 itens indispensáveis para os bilionários. E, ao todo, 25 cidades que mais concentram os “ultra ricos”.

Confira o ranking das 10 cidades mais caras do mundo:

  1. Singapura
  2. Hong Kong, China
  3. Londres, Reino Unido
  4. Xangai, China
  5. Mônaco
  6. Zurique, Suíça
  7. Nova York, Estados Unidos
  8. Paris, França
  9. São Paulo, Brasil
  10. Milão, Itália

Preços em alta

O estudo identificou o aumento médio de 5% nos valores pagos pelos produtos mais consumidos por essa parcela da população ao longo do último ano, incluindo aumentos registrados nos preços de joias (9,6%), pacotes de tecnologia (5,3%) e imóveis (2,2%).

Outros itens cobiçados pelos “ultra ricos” também ficaram mais caros, como as bolsas (8,7%), os sapatos (9,3%) e ternos (9,3%). Os gastos com voos na classe executiva, uísque e advogados, no entanto, registraram quedas de 1,7%, 1,0% e 0,1%, respectivamente.

São Paulo aparece em nono no ranking, mas é a primeira cidade na lista de preços mais caros em sete dos 21 itens pesquisados. É o caso de bicicletas, joias, ternos masculinos e uísque. Os calçados femininos de luxo, por outro lado, são uma “pechincha” em São Paulo, se comparado com outras cidades onde vivem os bilionários. Neste quesito, a capital paulista aparece em 22º lugar entre as 25 cidades pesquisadas.

Efeito do câmbio

Segundo o relatório, as flutuações cambiais desempenharam um papel significativo em relação aos maiores aumentos e quedas no custo de vida dos ricaços. O dólar americano (USD) foi considerado um fator determinante para a alta dos preços.

Singapura é apontada como a cidade mais cara do mundo para se viver bem pelo segundo ano consecutivo, seguida por Hong Kong. Após quatro anos no topo da lista, a Ásia já não é considerada a região mais cara para mais ricos, sendo superada pelo alto custo de vida em cidades europeias. As informações são do jornal O Globo.

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