Lá se foi quase um ano e meio (exatamente 15 meses) e, ao final desse prazo, o presidente José Inácio da Silva já esteve visitando a Arábia Saudita, saudando os líderes da África do Sul e também fazendo seu tour de apresentação em países com boa tradição histórica (estranhamente, durante esse período, faltou-lhe tempo para visitar os líderes da União Europeia e o presidente dos EUA). Em compensação, mesmo sentindo um pouco de falta de ar, arriscou-se a subir os permitidos degraus da pirâmide de Quéops (a maior delas).
Não perdoou. Disse, a bordo do elegante Boing N1 (presidencial), para os numerosos “caronas”, em excursão turística e sem qualquer propósito de ação útil em local tão distante geográfica, econômica e politicamente do Brasil, o que lhes cabia saber quando visitavam um país da importância histórica do Egito. No entanto, estando numa espécie de fanatismo de administração pontual, acentuou na sua fala uma manifestação de quem julgava indispensável fazer uma corrigenda a qual via como um defeito histórico. As falhas nas inconclusas pirâmides e, mais ainda, a falta de conclusão da esfinge o fez pensar que devia chamar atenção do atual presidente de Egito para que se concluísse a obra que, hoje, o mundo inteiro visita.
Considerando o faraó não pontual e acreditando que o atual presidente egípcio não tratasse bem importantes figuras do patrimônio cultural da humanidade, alertou-os sobre a importância de respeitar prazos de obras públicas.
Ficou abalado com os que – e era tanta gente sua – não se aperceberam das imperfeições que ele registrava. Sentiu-se com uma repentina depressão. Logo pensou: “Vou ter de cuidar mais pessoalmente desse tema que, afinal, é também do Brasil. Para essa missão, fui (a Janja aproveitando as conversas privadas de fim de tarde de alguns sábados já me alertou que havia muitos que não eram da “cumpanheirada” original) com propósitos bem definidos e sinto que nem todos me entenderam. Lá se foram os quase primeiros quinze meses; e viajei para os lugares mais estranhos – até Granadina: que vocês não sabem onde é, e que vantagem teve a minha visita; nem para os de lá, nem para os de cá –, mas precisam entender a minha posição de que nunca perco tempo, nem mesmo com o presidente norte-americano, Biden. Ele é um velhinho e, às vezes, tropeça: falei com ele em Washigton num sábado ensolarado de tarde, no portão dos fundos da Casa Branca. Será por isso que para a Argentina (o presidente tem cara de cantor de tango aposentado) arrumou 20 milhões de dólares do FBI – o que é muito estranho, porque dizem que o nosso vizinho é LOCO – e, para nós, até agora, não veio nada? É verdade que aqui, em nosso Rio Grande, cujo povo tem sofrido tanto de furacão e ciclone, nunca deixei de pensar. Sempre vi os noticiários sobre as tragédias.
Trago, agora, a vocês, a verba mais valiosa (até com as notas de 200 novas tão inovadoras). Quero que saibam que a missão de um presidente é de ter de cuidar de seu país, mas também não se pode deixar de dar algumas visitinhas nos países solidários”.
Por isso, Maduro nunca mais.