Por Redação O Sul | 17 de janeiro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
São 35. Mesmo assim, um dos grandes problemas do país é a falta de partidos políticos. Não adianta incluir na conta a grande maioria que forma a Partidocracia, voltada a privilegiar uma oligarquia. São estruturas pesadas mantidas com verbas públicas. Sem unidade ideológica e coerência programática, elegem o artificialismo como linha para defender interesses pessoais e de pequenos grupos. O exercício preferido de seus líderes é fazer sutis movimentos de cabeça para concordar com os que estão no poder.
Chance perdida
Não fosse o período de férias, alunos da Faculdade de Direito da Ufrgs convidariam a presidente nacional do PT, Gleise Hoffmann, para expor suas teses sobre o julgamento do ex-presidente Lula no salão de atos da instituição centenária.
Entre o legal e o ilegal
A minirreforma fixou limites para gastos de cada candidato nas campanhas eleitorais deste ano.
Presidência da República: 70 milhões de reais no 1º turno. Se houver 2º turno, mais 35 milhões.
Governador: poderá variar entre 2 bilhões 800 milhões e 21 milhões, de acordo com o número de eleitores de cada estado a ser apurado no dia 31 de maio deste ano.
Senador: de 2 milhões e 500 mil a 5 milhões e 600 mil.
Deputado federal: teto de 2 milhões e 500 mil.
Deputado estadual: limite de gastos de 1 milhão.
Tudo isso se não funcionar o famoso caixa 2.
Nova fase
Depois de trocar a cela de 12 metros quadrados por sua casa em um condomínio do bairro do Morumbi, São Paulo, Marcelo Odebrecht tem uma obrigação: pagar 149 reais por mês e nada mais. É o custo de manutenção da tornozeleira que controla a prisão domiciliar.
Aproximação e distanciamento
Há 25 anos, ocorreu uma movimentação que, se tivesse ido adiante, mudaria o cenário político do país. Os jornais de janeiro de 1993 registraram o estreitamento de relações de Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, iniciadas nas articulações do impeachment de Collor. Outro ponto que os identificava era a adoção do parlamentarismo.
Desenhava-se uma aliança política para 1994, que alguns denominaram Condomínio Brasil. Lula chegou a declarar que “poderia se realizar.” José Dirceu acrescentou: “Seria imbatível.”
A ala radical do PT impediu, dando chance a que os tucanos se aproximassem do PFL para vencer a eleição presidencial.
Descarrilados
O governo de Minas Gerais repetirá em 2018 o rombo ocorrido no orçamento do ano passado: 8 bilhões de reais. No Rio Grande do Sul, o déficit ficará perto dos 7 bilhões.
Cronômetro corre
O último ano da legislatura dá chance a que Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias tomem o rumo das mudanças. Não dá para retardá-las, atendendo conservadores que escondem interesses cartoriais e corporativistas.
Para combater a fome
Dezenas de ministros e embaixadores estrangeiros confirmam a participação na 19ª Expodireto Cotrijal, que se realizará de 5 a 9 de março em Não Me Toque. Representantes de países africanos são assíduos e explicam: precisam alimentar milhões de pessoas. As condições primitivas de produção condenam populações à miséria. Os equipamentos adquiridos por eles impulsionam a plantação e a colheita, única receita para superar a fome. A Expodireto expõe a mais moderna tecnologia de equipamentos da agricultura mecanizada do mundo e recebe, em cinco dias, mais de 200 mil visitantes. Os negócios superam 2 bilhões de reais.
Diferença
Das empresas em atividade no País, a cidade de São Paulo lidera com 1 milhão e 803 mil. Porto Alegre está em oitavo lugar com 260 mil.
Parada difícil
Assessores de certos candidatos passarão a montar o quebra cabeça. A primeira pergunta será: com quantos lugares comuns se faz uma originalidade?
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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