Sábado, 26 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 9 de março de 2022
O principal oficial de segurança da Ucrânia, Oleski Danilov, afirmou nesta quarta-feira (9), que 67 crianças foram mortas desde a invasão russa no país, no dia 24 de fevereiro. Ele pediu que os países aliados de Kiev imponham uma zona de exclusão aérea sobre o país – o que já foi negado pelos países da Otan para não aumentar o conflito militar com a Rússia.
Separadamente, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que conversou com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, sobre aumentar a pressão contra a Rússia através de mais sanções para garantir a segurança dos civis.
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia chegou a duas semanas nesta quarta. Segundo a ONU, pelo menos 516 civis morreram e 2,15 milhões de pessoas saíram da Ucrânia e estão refugiados em outros países.
Um hospital pediátrico foi alvo de um ataque russo à cidade de Mariupol, no Sul da Ucrânia, nesta quarta. Ao menos menos 17 pessoas ficaram feridas, segundo o governo ucraniano. Ao menos um edifício do complexo hospitalar foi destruído.
O governo ucraniano culpou a Rússia pelo ataque ao hospital, e testemunhas e uma agência de notícias local alegaram que foi causado por bombas lançadas por aviões de guerra russos.
Carrinhos de bebê
Mais de um milhão de refugiados ucranianos chegaram à vizinha Polônia, a maioria mulheres e crianças. Quando as mães polonesas souberam disso, ao que parece, elas foram às estações ferroviárias e às passagens de fronteira onde os refugiados estavam chegando e começaram a deixar carrinhos de bebê.
Os carrinhos nas plataformas de trem na Polônia são necessários porque as mães ucranianas chegaram à Polônia apenas com as roupas do corpo e as crianças nos braços.