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Quase 80 escolas municipais de Porto Alegre passarão por obras emergenciais a partir deste mês

Orçamento anunciado é de R$ 5,6 milhões. (Foto: Guilherme Santos/Arquivo PMPA)

A prefeitura de Porto Alegre anunciou para este mês o início de obras emergenciais em 76 das quase 100 escolas da rede municipal. Serão investidos mais de R$ 5,6 milhões, divididos em cinco lotes conforme a região da cidade: enquanto uma empresa venceu a licitação alusiva a unidades da Zona Norte, outra será responsável pelos trabalhos em colégios das zonas Leste, Oeste, Sul, Centro e Ilhas.

O prazo é de 120 dias, de acordo com a urgência. Cronograma e outros detalhes foram apresentados aos diretores das instituições de ensino durante reunião nesta sexta-feira (6).

Nos últimos três meses têm sido providenciadas as primeiras adaptações elétricas em mais de 50 escolas, tais como instalação de tomadas, troca de luminárias e reparos na fiação. As intervenções continuam em execução por meio de contrapartidas da iniciativa privada, no valor de aproximadamente R$ 2 milhões.

Titular da Secretaria Municipal da Educação, José Paulo da Rosa destaca: “Muitas das nossas escolas funcionam em prédios antigos e que carecem de reformas nas redes elétrica e hidráulica, bem como recuperação de piso, paredes e outros reparos estruturais. O compromisso é tornar as escolas ambientes melhores para os alunos, professores, diretores e funcionários”.

O titular da pasta de Obras e Infraestrutura, André Flores, acrescenta: “Acompanharemos de perto a execução de cada obra. Ficou acertado que as empresas contratadas serão remuneradas somente após a entrega e aprovação. Também estamos trabalhando com outro processo licitatório, no valor de mais de R$ 80 milhões, para que se possa atender as demais necessidades de reforma e construção, além destas primeiras obras emergenciais”.

Vulnerabilidade

Nesta semana, o secretário municipal da Educação e seu colega da Segurança, Alexandre Aragon, participaram de reunião virtual com representantes de escolas do bairro Mário Quintana (Zona Norte), postos de saúde, Centros de Referência de Assistência Social (Cras), associações de trabalhadores, Guarda Municipal e Brigada Militar. Pauta: a vulnerabilidade gerada pela violência.

“Foi um momento importante de diálogo e, principalmente de escuta à comunidade, que passou por uma situação de instabilidade social no território, mas que está retomando a normalização das atividades essenciais, como o funcionamento das escolas, com segurança e todo acolhimento necessário”, frisou José Paulo da Rosa.

Todas as escolas municipais contam com vigilantes 24 horas e monitoramento por câmeras integradas ao Centro Integrado de Coordenação de Serviços de Porto Alegre (Ceic-POA). Dispõem, ainda, de sistema de botão de emergência para intervenção instantânea das forças de segurança pública, em casos emergenciais.

“Intensificamos a ação da Guarda Municipal nas escolas e trabalhamos de forma integrada com a Brigada Militar. Estamos articulando ainda outras ações para reforçar a sensação de segurança da comunidade”, diz Aragon.

Os secretários também se comprometeram em buscar alternativas, junto à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, para que sejam revisados os horários dos ônibus que operam no bairro, especialmente no horário de encerramento das aulas do turno da noite.

(Marcello Campos)

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