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Por Redação O Sul | 28 de julho de 2019
Um levantamento realizado pela SES (Secretaria Estadual da Saúde) aponta que 85 das 497 cidades gaúchas apresentam alto risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya, devido à infestação do mosquito Aedes aegypti. O relatório leva em conta a presença de larvas do inseto-vetor em mais de 4% dos imóveis vistoriados nesses municípios entre maio e junho.
Somente neste ano, já foram confirmados de mais de mil casos de dengue no Estado. Os técnicos do órgão alertam que as medidas de prevenção devem permanecer mesmo agora durante o inverno, época em que há uma redução na circulação do mosquito transmissor das três doenças.
O documento, denominado Lira (Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes), identifica os bairros onde se concentram os focos de reprodução do inseto, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, de posse dos dados, as administrações locais tenham melhores condições de planejar ações de prevenção, combate e controle.
De acordo com o governo gaúcho, neste ano já foram investidos R$ 4,8 milhões para que 361 prefeituras colocassem em prática iniciativas com essa finalidade. Os recursos foram destinados a cidades onde, nos últimos 12 meses, houve a identificação de pelo menos um foco de larvas nas armadilhas.
Municípios
– Nonoai – 16,3%;
– Espumoso – 13,7%;
– Salto do Jacuí – 13,5%;
– Giruá – 12,0%;
– Dezesseis de Novembro – 11,6%;
– Nova Palma – 10,8%;
– Não-Me-Toque – 10,6%;
– Tapejara – 10,6%;
– Victor Graeff – 10,5%;
– Vila Maria – 10,5%;
– Boa Vista do Cadeado – 9,5%;
– Salvador das Missões – 9,5%;
– Jaguari – 9,4%;
– Santiago – 9,4%;
– Frederico Westphalen – 9,3%;
– São José das Missões – 9,1%;
– Tenente Portela – 9%;
– Jacuizinho – 8,8%;
– Santo Cristo – 8,7%;
– Ajuricaba – 8,3%;
– Uruguaiana – 8,3%;
– Santo Antônio das Missões – 8,2%;
– Canoas – 8,1%;
– Tapera – 8,1%;
– São Pedro do Sul – 7,8%;
– Inhacorá – 7,7%;
– Sananduva – 7,7%;
– Santa Maria – 7,7%;
– Panambi – 7,5%;
– São Sebastião do Caí – 7,4%;
– Pejuçara – 7,3%;
– Alvorada – 7,2%;
– Nova Ramada – 7,2%;
– Novo Hamburgo – 7,2%;
– Porto Vera Cruz – 7,2%;
– Tucunduva – 7,2%;
– Mato Queimado – 7%;
– Getúlio Vargas – 6,9%;
– São Nicolau – 6,9%;
– Santo Antônio do Planalto – 6,7%;
– Itaqui – 6,6%;
– Tio Hugo – 6,6%;
– São Pedro do Butiá – 6,3%;
– Vista Gaúcha – 6,3%;
– São Luiz Gonzaga – 6,2%;
– Ibiaçá – 6,1%;
– São Miguel das Missões – 6,1%;
– Ibirubá – 6%;
– Jacutinga – 6%;
– Porto Xavier – 6%;
– Passo Fundo – 5,9%;
– Tuparendi – 5,9%;
– Veranópolis – 5,8%;
– Esteio – 5,7%;
– Novo Machado – 5,7%;
– Horizontina – 5,6%;
– Estação – 5,5%;
– Pirapó – 5,5%;
– Quaraí – 5,4%;
– Cruz Alta – 5,3%;
– Santo Augusto – 5,3%;
– Três Passos – 5%;
– Planalto – 4,9%;
– Bossoroca – 4,8%;
– Roque Gonzales – 4,8%;
– São João da Urtiga – 4,8%;
– Campo Novo – 4,7%;
– Campos Borges – 4,6%;
– Sapucaia do Sul – 4,6%;
– São Paulo das Missões – 4,5%;
– São Sepé – 4,5%;
– Novo Tiradentes – 4,4%;
– São Borja – 4,4%;
– Trindade do Sul – 4,4%;
– Vila Lângaro – 4,4%;
– Cerro Largo – 4,3%;
– Guarani das Missões – 4,3%;
– Santa Cruz do Sul – 4,3%;
– Vicente Dutra – 4,3%;
– Ciríaco – 4,2%;
– Porto Lucena – 4,2%;
– Joia – 4,1%;
– Alto Alegre – 4%;
– Feliz – 4%;
– Nova Esperança do Sul – 4.
(Marcello Campos)