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Economia “Queda da inflação deve se tornar mais lenta apesar de ação do Banco Central”, diz o presidente da entidade

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Presidente do Banco Central abriu a primeira Conferência Anual do BC com um panorama do cenário inflacionário no Brasil e do mundo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Segundo chefe do BC, neste momento, “optar por juros mais baixos sem ter a âncora fiscal é igual a produzir um ajuste via inflação no médio prazo”. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira (17) que a velocidade da desinflação começa a ficar mais lenta, tanto no Brasil, quanto nos demais países.

“Como temos argumentado, o processo de desinflação deve continuar, porém, de forma não-linear. Os núcleos da inflação estão mais resilientes devido à difusão da inflação entre setores e pressões subjacentes ainda fortes e componentes mais rígidos como serviços“, afirmou.

Campos Neto participou da abertura da primeira Conferência Anual do Banco Central do Brasil. Em sua apresentação, online, ele disse que a realização desta conferência é um momento propício para retomar as discussões sobre temas relacionados às atividades de bancos centrais.

Segundo ele, em relação à ação dos bancos centrais, mesmo levando em consideração essa questão de estabilidade financeira, o combate à inflação continua sendo um grande desafio para as instituições.

Campos Neto ressaltou que o BC brasileiro foi um dos primeiros bancos centrais a iniciar esse aperto monetário, ainda em março de 2021. “Essa reação tempestiva, em grande parte, se deu à nossa percepção inicial sobre a natureza da inflação atual e ao fato que a inflação no Brasil começou a aumentar antes do que em outros países.”

Para o presidente do BC, desde o início, a equipe tinha uma visão diferente sobre a natureza da inflação atual. “Enquanto alguns viam a inflação como um evento transitório decorrente de restrições de ofertas temporárias, nós víamos o processo inflacionário como um evento mais persistente, com importante componente de demanda.”

Essa abordagem proativa de aperto monetário, que levou a taxa básica de juros a um território restritivo, foi oportuno, na visão de Campos Neto. “Nota-se que essa estratégia começa a dar resultados. A inflação no Brasil começar a diminuir relativamente mais cedo em comparação a outros países em desenvolvimento.”

Ele apontou que, no segundo semestre de 2022, o principal fator de redução na inflação foram os cortes de impostos implementado sobre combustíveis, eletricidade e serviço de telecomunicações. Mas, reforçou que a diminuição de inflação se deu por conta do ciclo de aperto de política monetária empreendida pelo BC. “O IPCA caiu do seu pico de 12,1% ao ano de abril de 2022, para 4,2% em abril de 2023.”

As projeções de inflação do Banco Central, segundo Campos Neto, são de 5,8% para 2023, 3,6% para 2024 e 3,4 para 2025. Ressaltou também que, embora tenhamos progredido até agora, ainda a autarquia enfrenta desafios para consolidar a desinflação no Brasil. “Desde o final de 2022, as expectativas de inflação do mercado para 2023 tem aumentado constantemente.”

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