Sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
23°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Queixas contra empresas aéreas em 2022 já superam os números de antes da pandemia

Compartilhe esta notícia:

A maioria das reclamações registradas neste ano são relacionadas a cancelamentos. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

As férias de julho aumentaram o movimento dos aeroportos – setor que tem dado dor de cabeça ao consumidor. Em 2022, as reclamações contra as companhias aéreas registradas entre janeiro e maio deste ano já superaram os números de 2019, antes da pandemia.

Um levantamento feito a partir de dados do Reclame Aqui mostra a piora do serviço em números:

— 2019 – 53.049 reclamações;

— 2020 – 81.533 reclamações;

— 2021 – 115.305 reclamações;

— Entre janeiro e maio de 2022 – 53.096.

De janeiro a maio deste ano, foram feitas, por dia, 353 reclamações contra as companhias aéreas.

A principais queixas são as seguintes: cancelamentos (45%), problemas de atendimentos (38,5%), dificuldades para pagamentos (6%), dificuldades para reembolsos (3,7%), problemas com milhas (1,9%) e outros (4%).

“Nossa conexão não esperou e foi embora, deixando uma quantidade considerável de passageiros sem conseguir chegar em casa, no destino final. É caro e não estão prestando um serviço decente, infelizmente”, reclamou o militar Cristiano Marçal – ele foi obrigado a passar a noite em Brasília (DF).

“Não nos avisaram e não prestaram assistência. A gente que foi buscar informação”, descreveu o administrador Joaquim Neto. Ele teve que encarar demora no check-in e atraso no voo.

Para o Instituto Reclame Aqui, a explosão de reclamações contra as companhias aéreas está relacionada às demissões das empresas aéreas para conter custos que coincidiu com a mudança temporária de regras de cancelamento e reembolso em função da pandemia.

“É sempre mais vantajoso investir tempo e paciência na tentativa de contato com as companhias aéreas, seja pelos canais de atendimento, seja pelas outras plataformas de reclamação. Isso é muito importante porque, se a empresa não resolver espontaneamente o problema, o consumidor deve ter o comprovante dessa tentativa para buscar a via judicial, que tem sido a grande solução para grande parte dos consumidores”, orientou o diretor de Relações Institucionais do Instituto de Defesa do Consumidor, Igor Britto.

Regras 

As regras em vigor atualmente são de antes da pandemia. Ou seja, se o voo atrasar, o passageiro deve ser avisado a cada meia hora sobre a nova previsão de partida.

A partir de uma hora de atraso, a companhia aérea é obrigada a fornecer internet e telefone.

Quando o atraso supera as duas horas, a companhia tem que garantir alimentação.

Em caso de atrasos superiores a quatro horas, a companhia deve oferecer hospedagem e transportes. Se o passageiro quiser, também pode exigir reembolso integral ou outro meio de transporte.

O mesmo vale para voos cancelados.

Sobre o aumento de reclamações, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) informou que o contato deveria ser feito com as principais companhias aéreas do País.

Por meio de nota, a TAM, a Azul e a Gol informaram que reduziram o volume de reclamações e que mantêm os canais de atendimento ao consumidor em constante aprimoramento. Afirmaram, ainda, que a pandemia impôs novos desafios para as equipes de atendimento.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Aprovadas, pílulas contra covid ainda aguardam para serem integradas ao SUS
Técnica de enfermagem fala de denúncia contra presidente afastado do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro
https://www.osul.com.br/queixas-contra-empresas-aereas-em-2022-ja-superam-os-numeros-de-antes-da-pandemia/ Queixas contra empresas aéreas em 2022 já superam os números de antes da pandemia 2022-07-25
Deixe seu comentário
Pode te interessar