Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de agosto de 2016
A piscina do Parque Aquático Maria Lenk, que recebe provas de polo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais, mais uma vez amanheceu verde nesta sexta-feira (12). A promessa do Comitê Rio-2016 era de que ela voltasse a sua cor normal na última quinta-feira (11), o que não aconteceu.
Não há ainda prazo para que o problema seja resolvido. Segundo os organizadores, muitos profissionais trabalham para melhorar o problema mais rápido possível. Os treinos de saltos ornamentais previstos para a manhã desta sexta foram cancelados em razão do tratamento feito na água.
O diretor de comunicação do Rio 2016 voltou a dizer que não há nenhum risco à saúde dos atletas.
“Descobrimos, entre outras coisas, que a química que não é uma ciência exata. A piscina amanheceu hoje [sexta] melhor, estamos trabalhando para que tudo fique certo o mais rápido possível. O problema era mais complexo do que pensamos, mas está tudo sendo feito. A piscina vai ficar em ordem o mais rápido possível”, afirmou Mário Andrada, diretor de comunicação da Rio-2016.
“A gente desde o primeiro dia disse que houve um problema de manutenção. Admitimos essa questão. A chuva não está ajudando”, completou.
Alguns atletas de polo aquático da Austrália reclamaram de ardência nos olhos. Médicos que atenderam os jogadores não viram ligação com a cor da água.
O Comitê Organizador Rio 2016 afirmou que a razão para a alteração foi uma proliferação de algas causada pelo calor e pela falta de vento.
Segundo o comitê, testes mostram que a qualidade da água não está comprometida.
Em nota, a Fina (federação internacional de natação) afirmou que produtos químicos vazaram dos tanques de água, alterando o PH e a cor da água.
“A Fina pode confirmar que a cor incomum da água observado durante as competições de saltos ornamentais na Rio 2016 se deu porque alguns produtos químicos dos reservatórios de água utilizados no processo de tratamento de água vazaram para a piscina. Como resultado, o PH da água estava fora do valor habitual, fazendo com que houvesse a descoloração”.
A entidade disse ainda que não há risco para a saúde dos atletas.
“A Fina conduziu testes na qualidade da água e concluiu que não há risco para a saúde ou segurança dos atletas, e não há razão para a competição ser afetada”, afirmou. (Folhapress)