Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 21 de julho de 2022
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro
Foto: ReproduçãoOs Estados Unidos estimam que cerca de 15 mil militares russos morreram e 45 mil ficaram feridos desde o início da guerra na Ucrânia. A informação foi divulgada pelo diretor da CIA (a agência de inteligência norte-americana), William Burns, na quarta-feira (20).
“As estimativas mais recentes da comunidade de inteligência dos EUA são algo em torno de 15 mil mortes nas forças russas e, talvez, três vezes mais feridos. Portanto, um conjunto bastante significativo de perdas”, disse Burns.
Ele alertou que a Ucrânia também tem sofrido baixas significativas. “E os ucranianos também sofreram, provavelmente um pouco menos do que isso, mas, baixas significativas”, afirmou.
A Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de fevereiro, alegando que buscava a “desmilitarização” e a “desnazificação”. Nesta semana, o governo russo afirmou que pretende manter o controle de outras partes da Ucrânia além da região de Donbass, no Leste, onde os seus ataques se concentram atualmente.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, citou a conquista de várias outras regiões como meta e afirmou que a retomada das negociações com a Ucrânia para um cessar-fogo “não tem sentido na situação atual”.
Lavrov responsabilizou as potências do Ocidente, que fornecem armas à Ucrânia, pela suposta expansão das ambições russas. Ele disse que, enquanto continuarem “enchendo” a Ucrânia de remessas de armas, isso fará a Rússia “expandir ainda mais a sua linha”.