Quarta-feira, 16 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2019
Contrariando a tradição de não envolvimento na área política, a rainha Elizabeth II aprovou, nesta quarta-feira (28), o pedido do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, de suspender as atividades do Parlamento, com início entre 9 e 12 de setembro até 14 de outubro, duas semanas antes do prazo do Brexit. As informações são da Agência Press Association (ANSA).
Com a manobra, Johnson busca reduzir o tempo que a oposição teria para tentar barrar a saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo de transição. Tais ações não são novas, porém, a suspensão de quase cinco semanas é a mais longa do parlamento desde 1945, informa o The Guardian.
A ação já provocou uma revolta instantânea no país, onde a oposição, colegas de partido de Johnson e até mesmo um dos criadores do Partido do Brexit, Nigel Farage, se pronunciaram contra. “O anúncio torna uma moção de confiança certa e uma eleição geral ainda mais provável”, disse Farage no Twitter.
The government's announcement today makes a confidence motion now certain, a general election more likely and is seen as a positive move by Brexiteers.
The unanswered question is whether Boris Johnson intends to pursue the Withdrawal Agreement.
— Nigel Farage (@Nigel_Farage) August 28, 2019