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Reação colérica de Lula é a êxitos de Bolsonaro

(Foto: Divulgação)

A entrevista colérica de Lula ao Grupo Bandeirantes, na quinta (2), foi também uma encenação. Político experiente, malandro, o presidente percebeu que era preciso tentar apagar ou minimizar as boas notícias do governo de Jair Bolsonaro (PL), que encerrou o período com o menor desemprego desde 2015, crescimento de 2,9% na economia, o elogiado desempenho de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central, lucro espetacular de mais de R$ 188 bilhões da Petrobras em 2022 etc.

Desemprego caiu
Na entrevista, Lula voltou a mentir sobre o desemprego no Brasil, agora no patamar de 7,8%, o que desmente sua pregação sobre a “catástrofe”.

Economia cresceu
Ele mentiu também insistindo que “a economia não cresceu”. Cresceu 2,9%, ao contrário do governo Dilma, que em dois anos desabou 7,6%.

Ataque à reputação
Outra lorota de Lula é atacar o presidente do Banco Central, por ser neto de Roberto Campos, que a esquerda odeia, e por sua elogiada atuação.

Petrobras deu show
Lula ataca a Petrobras e dividendos, mesmo o governo embolsando a maior parte, para desviar atenções do lucro histórico de R$ 188 bilhões.

Desgaste e não corrupção pode derrubar ministro
O governo avalia demitir o ministro Juscelino Filho (Comunicações), mas não em razão das denúncias contra ele, que são graves. O motivo da demissão é “estancar a sangria” ou o “constrangimento”, como disse a presidente do PT. Considerando os padrões petistas de corrupção, são até modestas as acusações contra Juscelino, que incluem desvio de recursos públicos em proveito próprio e da família e até mesmo tráfico de influência. Mas a preocupação é poupar o governo Lula do desgaste.

Ele desdenha sempre
Assim como acha que “só uma foto” liga a ministra do Turismo à milícia, desde o começo Lula achou “fracas” as denúncias contra Juscelino.

Lavando as mãos
O União Brasil, de Juscelino, também avalia lavar as mãos. Livrar-se do desgaste e do ministério, que, sem os Correios, não parece interessante.

Conversa tardia
Após um mês de silêncio, na clara estratégia de esvaziar o assunto, Lula prometeu que irá “conversar” com o ministro nesta segunda-feira (6).

Faz um L
Após descartar lista tríplice na escolha do próximo procurador geral da República, durante entrevista ao Grupo Bandeirantes, sindicalistas do Ministério Púbico passaram a receber a irônica hashtag “faz um L”.

Adoram um tapetão
O candidato do PV-PT ao governo do DF foi rejeitado nas urnas e agora, oportunista, quer ganhar no tapetão, pretendendo o impeachment de Ibaneis Rocha (MDB), governador reeleito em primeiro turno.

Bye, bye, Petrobras
Presidente da Petrobras que era senador do PT, Jean Paul Prates decretou a queda no valor das ações e da estatal ao confirmar que vai abandonar a política de preços de paridade internacional (PPI).

Defensor de aumento
O líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), adorou o aumento de impostos que irá impactar no preço dos combustíveis. E ainda chamou isso de “responsabilidade fiscal”.

Outro benefício
O senador Oriovisto Guimarães (Pode-PR) defende o fim do foro privilegiado até como forma de retirar o STF do papel de “tribunal criminal”: “o Supremo vai se dedicar a ser Supremo”, disse.

PO leva o caneco
O empresário Paulo Octavio recebeu, nesta sexta (3), no Sindicato da Construção Civil do DF, o prêmio Top Imobiliário, categoria médio/alto padrão das empresas que mais lançaram e venderam em 2022.

Corre corre
Logo cedo, nesta sexta (3), o ministro Carlos Fávaro (Agricultura) falou com Lula sobre a Vaca Louca ser caso isolado e correu para se reunir virtualmente com o governo chinês para tentar retomar a exportação.

Patrulha ideológica
O Instagram agora adverte novos seguidores de Regina Duarte na rede social, divulgando um “aviso” para que o usuário confirme se quer mesmo seguir a atriz que “publicou repetidamente informações falsas”.

Pergunta na Papuda
Se aumentar impostos é “responsabilidade fiscal”, reduzir a corrupção seria “lucro não realizado”?

PODER SEM PUDOR

Futum parlamentar
Transcorria o primeiro governo Lula e o então deputado Paulo Bernardo (PT-PR) era bem-humorado e por isso teve ânimo de fazer piada durante uma controvertida madrugada de discussão do Orçamento, na qual se destacou como presidente. A certa altura, exausto, ele lembrou aos colegas que já às 9h da manhã seguinte a sessão seria retomada: “Ainda dá tempo de tirar o sapato e, que, sabe, até tomar um banho!…”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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