Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 13 de janeiro de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governo Lula, o PT e os puxadinhos que apoiam esse mesmo governo costumam choramingar aos seus aliados no STF para que continuem reprimindo manifestações hostis nas redes sociais. Porém, os fatos mostram que as ações do governo são piores que qualquer fake news negativa. Esta semana tivemos mais dois exemplos claros: o reajuste dos aposentados pelo INSS e a correção da tabela do Imposto de Renda para pessoa física.
Aposentados e o discreto reajuste de 3,7%
O governo anunciou sem maior alarde, o reajuste de 3,7% para os aposentados do INSS, o menor reajuste desde 2019. Com isso, acabou dando ao ex-presidente Jair Bolsonaro a confirmação de que nos últimos anos, ele tratou melhor aos aposentados do INSS, que o governo do “pai dos pobres”.
A realidade
No ultimo ano de governo, Jair Bolsonaro concedeu um aumento de 10,16% para os aposentados que ganham acima de um salario mínimo.
Como foi o aumento para os aposentados entre 2019 e 2022
Índices de aumento aos aposentados no governo de Jair Bolsonaro para benefícios acima do salario mínimo:
* 2019 3,43%
* 2020 4,48%
* 2021 5,45%
* 2022 10,16%
Lula deu reajuste de 42% ´para diárias de ministros
Chega a ser cruel a comparação: na virada do ano, o presidente Lula autorizou um reajuste nas diárias dos ministros, que chegará a até 42% . Os novos valores, que podem chegar a até R$ 900, serão aplicados a partir de 15 de fevereiro de 2024.
Imposto de Renda: defasagem volta a subir para a classe média
Dados do Sindifisco Nacional, sindicato que reúne os auditores da Receita Federal, apontam que a defasagem, que funciona como um aumento “disfarçado” de tributação, passou de 146% para 132% na faixa isenta – beneficiando os contribuintes de renda mais baixa. Mas subiu para 162% a classe média, que ficou sem reajuste no ano passado. Durante a campanha, o presidente Lula prometeu elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil mensais, mas recuou após assumir o governo. A faixa de isenção passou para R$ 2.112, com um desconto mensal de R$ 528 na fonte .
O mundo real: rombo do governo em 2023 chegou a R$ 234 bilhões
Sem que mereça maior divulgação, por motivos óbvios, o fato é que governo central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central– registrou déficit primário de R$ 234,3 bilhões em 2023, segundo dados preliminares divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ao excluir o pagamento de precatórios, o rombo seria de R$ 141,2 bilhões.
Em 2022, governo entregou superavit de R$ 54,1 bilhões
Após oito anos no vermelho, as contas do governo federal registraram superávit primário de R$ 54,1 bilhões em 2022, informou a Secretaria do Tesouro Nacional no inicio de 2023.
O superávit registrado em 2022 interrompeu um período de oito anos em que as contas ficaram no vermelho. De 2014 a 2021, o país registrou sucessivos déficits.
Reitor Luciano Schuch, o protagonista da volta do vestibular da UFSM
A comunidade de Santa Maria e da região está devendo ao reitor da UFSM, professor Luciano Schuch, uma homenagem de reconhecimento pela corajosa decisão de liderar o processo de retorno do concurso vestibular. Depois que as gestões anteriores da UFSM, num gesto fundamentalista e ideológico, deram as costas para a comunidade e suspenderam o vestibular em 2016, a instituição voltou a realizar o Vestibular em 2023 e o retorno do Processo Seletivo Seriado em 2024.
O Vestibular deste ano, com provas neste sábado e no domingo, movimenta a cidade e a região, e oferece 1.831 vagas para ingresso em 2024, sendo 122 vagas para os cursos lotados no campus de Cachoeira do Sul, 120 em Frederico Westphalen, 127 em Palmeira das Missões e 1.462 no campus sede de Santa Maria.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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