Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de agosto de 2024
Ginasta se tornou a maior medalhista olímpica da história do Brasil
Foto: @JogosOlimpicosA ginasta Rebeca Andrade já é a maior medalhista olímpica do Brasil, entre competidoras do sexo feminino. Nesse sábado (3), nos Jogos de Paris, ela conquistou a prata no salto, em mais um embate com a norte-americana Simone Biles, e se igualou aos iatistas Robert Scheidt e Torben Grael, cada um com cinco medalhas. Ela ainda pode subir mais duas vezes ao pódio nesta edição do evento.
A lista da Rebeca, que em Paris já conquistou três medalhas, inclui ainda a prata no individual geral e o ouro no salto, em Tóquio-2020. Torben tem dois ouros, em Atlanta-1996 e Atenas-2004, uma prata, em Los Angeles-1984, e dois bronzes, em Seul-1988 e Sydney-2000. Já Robert Scheidt soma dois ouros, em Atlanta-1996 e Atenas-2004, duas pratas, em Sydney-2000 e Pequim-2008, e um bronze, em Londres-2012.
Simone Biles ganhou mais um ouro, o terceiro em Paris, com 15.300 de média. Rebeca ficou em segundo, com 14.966.
Só em Paris-2024, Rebeca já tem três medalhas, um recorde. Além da prata no salto, foi bronze por equipes e prata no individual geral. Em uma única edição olímpica, ela se iguala, por enquanto, a Isaquias Queiroz, que na Rio-2016 faturou três pódios: duas medalhas de prata e um bronze. Ele também tem o ouro de Tóquio-2020.
Tira-teima
A prova foi mais um tira-teima entre Rebeca e Biles. Biles foi a quarta a saltar e, como esperado, fez o Biles II na sua primeira tentativa. O salto tem a maior nota de dificuldade da ginástica feminina, com 6.4. A americana conseguiu 15.700 (a segunda maior nota de Paris, já que na classificatória ela havia feito 15.800). Já no segundo salto, Simone Biles também arrasou com um Cheng e obteve 14.900.
Já Rebeca, a sexta a saltar, também fez um Cheng e, com execução quase perfeição, obteve 15.100 (nota que ela já havia tirado duas vezes em Paris). E o segundo, um Amanar, deu 14.833 pontos para a ginasta. A média, de 14.966, a colocou no segundo lugar mais alto do pódio.
A brasileira, porém, não fez o salto com tripla pirueta. Ou seja, não foi desta vez que ela batizou um elemento com seu nome. Essa é uma das poucas honrarias que Rebeca Andrade ainda não tem.
* Daiane dos Santos tem dois movimentos de solo, incluindo o famoso duplo twist carpado, batizado com o seu sobrenome).
* Também no solo, Lorrane Oliveira dá nome a uma evolução do duplo twist carpado.
* A jovem Júlia Soares batizou sua entrada na trave.
* Heine Araujo dá nome a uma manobra de saída da trave.
* No masculino, Arthur Zanetti, argolas, Sergio Sasaki, nas barras paralelas e Diego Hypólito, no solo, também nomeiam acrobacias.