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Olimpíada Paris 2024: Rebeca Andrade explica choro ao fim da prova do solo e celebra vitória na Olimpíada

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Ginasta é a maior medalhista olímpica da história do Brasil

Foto: Miriam Jeske/COB
(Foto: Miriam Jeske/COB)

Rebeca Andrade se emociona ao falar da sua segunda medalha de ouro em Olimpíadas, a primeira em Paris. A ginasta teve momentos de emoção enquanto esperava a nota no solo nessa segunda-feira (5). Ela acabou ficando em quarto lugar na trave, e não subiu ao pódio. Foi a segunda a se apresentar no solo e esperou outras sete atletas se apresentarem para confirmar o ouro.

“O choro foi porque eu terminei a competição inteira. Orei para que eu aproveitasse, voltasse sem me lesionar, sem nada de ruim acontecer. Não acredito, mas acredito porque foi o que pedi para deus. terminei com chave de ouro, estou explodindo”, disse a atleta.

Rebeca falou, durante as provas do fim de semana, que essa foi a última vez que disputou o solo no individual em Olimpíadas, mas agora deixou o futuro aberto e fica feliz pela forma que se despediu de Paris.

“Vai ficar na cabeça de vocês e na minha. Acho que sim [foi o último]. Mas o futuro a Deus pertence. Na trave eu segurei firme, sabe? E o fato depois de faltar só solo também, eu falei não, agora só falta solo, se concentra, vamos lá. Eu fiz o meu melhor tanto na trave, quanto no solo e o ouro veio. Então estou muito orgulhosa, orgulhosa do pódio, orgulhosa das mulheres, orgulhosa de mim, de tudo que a gente tá construindo”.

Rebeca faturou o ouro com 14.166, com uma vantagem pequena sobre Biles, que ficou com a prata, com 14.133. A também americana Jordan Chiles levou o bronze, com 13.766.

Essa foi o segundo “triunfo” de Rebeca em cima de Biles no dia. Antes, a brasileira ficou à frente da rival na final da trave, aparelho do qual a americana chegou a cair, mas ambas não foram ao pódio

Rebeca se isolou como recordista de medalhas do Brasil na história das Olimpíadas. Nesta segunda-feira, a ginasta de 25 anos subiu no alto do pódio e chegou a seis conquistas – teve duas medalhas em Tóquio.

Assim, ela superou a marca de cinco pódios dos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt. Além disso, foi a primeira vez que um atleta do Brasil levou quatro medalhas em uma única edição dos Jogos, superando o feito dos três pódios de Isaquias Queiroz na canoagem da Rio 2016.

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