Quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2015
Ao ser reconduzido para mais dois anos no comando do Ministério Público Federal em solenidade realizada nesta quinta-feira (17), no Palácio do Planalto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destacou a importância de as instituições funcionarem de forma harmônica e com independência.
Em um breve discurso de pouco mais de cinco minutos, Janot se emocionou ao agradecer o apoio de sua família nos últimos anos. Comandando a parte que analisa o envolvimento de políticos na principal investigação criminal em andamento no País, o procurador-geral optou por não tratar diretamente do esquema de corrupção da Petrobras. “Ao final desse longo e necessário rito [escolha para a recondução], afianço o compromisso do Ministério Público com princípios republicanos, impessoalidade, transparência e independência funcional”, disse Janot.
“A sociedade brasileira está amadurecida para compreender que, em um Estado de Direito, as instituições devem funcionar de forma harmônica e que a existência do Ministério Público forte e estruturado é fundamental para a defesa de todos os cidadãos. O diálogo constante foi e continuará a ser uma das marcas da minha gestão”, completou. A cerimônia de recondução ao cargo contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff, de ministros, do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, entre outras autoridades.
Dilma
A presidenta da República defendeu, durante a solenidade, que os políticos busquem o poder por meio do voto e aceitem o “veredicto” dado nas urnas. Em seu discurso, ela também declarou que os juízes devem atuar com imparcialidade, sem “paixões político-partidárias”. Janot e Dilma deixaram o evento sem falar com a imprensa.