A nova investida do ministro Alexandre de Moraes contra o indulto do presidente Jair Bolsonaro – nos termos da mesma lei que concedeu indulto ao terrorista Cesare Battisti – ao deputado federal Alexandre Silveira, torna oportuno repetir o alerta feito pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello, no final de março.
Momento atual demandaria “temperança”
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello disse na ocasião, temer “tempestades” por conta da futura atuação do ministro Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral durante as eleições deste ano. Segundo o ex-magistrado, Moraes tem atuado de forma “trepidante” e o momento atual demandaria “temperança”:
Receio que possamos ter tempestades […] Não é o desejável. A atuação do juiz trepidante deve ser afastada. Vamos adotar temperança, vamos adotar compreensão sem abrir mão da prevalência das regras jurídicas”, disse Marco Aurélio Mello.
A obsessão do ministro Alexandre de Moraes
Nesta sexta-feira, um dia após receber a solidariedade corporativa do presidente do STF Luiz Fux, o ministro Alexandre de Moraes volta a chamar a atenção negativa para a Corte, por mais uma medida polêmica sob o ponto de vista constitucional. Agora, obsessivo, decretou a indisponibilidade de todos os bens do deputado federal Daniel Silveira, justificando que o indulto presidencial não inclui as multas processuais aplicadas em decorrência das violações às medidas cautelares impostas. As multas, que totalizam R$ 645 mil, representam a soma de R$ 15 mil por dia, porque Daniel Silveira não está utilizando a tornozeleira.
A mansão de 800 metros: a nova moradia do ex-presidiário
O ex-presidiário Lula afirmou em entrevista que vive com um salário de R$ 27 mil pago pelo PT. Agora, após o casamento, vai morar numa mansão de 800 metros quadrados, no requintado bairro do Alto de Pinheiros, na capital paulista. O imóvel estava anunciado em imobiliárias locais, por 5 milhões de reais para venda e 20 mil reais para aluguel. A revista Veja descobriu que o dono da mansão seria o empresário argentino Federico Las Heras, que já foi preso e acusado de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
“Tchurma” da linguagem neutra pressiona o prefeito Sebastião Melo
O prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo começa a receber pressão de setores conhecidos – a esquerda desvairada aliada a setores aparelhados da mídia – para vetar o projeto aprovado pela Câmara de Vereadores que proíbe o uso da linguagem neutra nas escolas e órgãos públicos municipais da capital do Estado. O absurdo nestes tempos que estamos vivendo, é precisar um projeto de lei para assegurar o óbvio. Este tipo de vocabulário é utilizado por pessoas que não se identificam com o gênero masculino ou feminino. É observado com a utilização da letra “x” em detrimento das letras “a” e “o”, por exemplo. Autora do texto aprovado, a vereadora Fernanda Barth rebate os argumentos dos defensores da linguagem neutra, que a justificam como “inclusiva”:
“É inclusão de quem? De um aluno por turma? Qual é esta estatística? Por uma minoria da minoria, todos precisam ser submetidos? Isto não é inclusão. E fica muito claro a importância da criança para eles. A importância de destruir todos os padrões e conceitos. Porque só destruindo o que eles chamam de cisnoematividade, é que os trans estarão livres da depressão e de outros problemas.”