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Economia Ibovespa bate recorde histórico de pontuação; dólar fecha em queda

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Os investidores estão animados com a perspectiva de corte das taxas de juros nos Estados Unidos.

Foto: B3/Divulgação
O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 0,42%, aos 137.343,96 pontos. (Foto: B3/Divulgação)

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta segunda-feira (19), e bateu seu novo recorde de pontos no fechamento do pregão: 135.778 pontos. O índice também bateu seu recorde de pontuação que ocorre ainda durante o pregão, quando atingiu os 136.179 pontos. Já o dólar fechou em queda, cotado a R$ 5,4114. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,3769.

Com o resultado, acumulou: queda de 1,03% na semana; recuo de 4,29% no mês; e alta de 11,52% no ano. Na última sexta-feira (16), a moeda americana teve queda de 0,28%, cotada em R$ 5,4678.

A semana começa com os agentes do mercado financeiro de olho nos Estados Unidos. Na quarta-feira (21), o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulga a ata de sua última reunião, que pode dar pistas sobre como as taxas de juros do país podem seguir nos próximos meses.

Na sexta (23), os investidores estarão atentos ao discurso do presidente da instituição, Jerome Powell, no Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole. Lá, ele deve compartilhar uma visão mais detalhada que o Fed tem sobre a situação da economia dos EUA, que também influencia na decisão de juros prevista para setembro.

O BC americano tem dado a entender que pretende começar a baixar os juros do país na próxima reunião, o que favorece as empresas e melhora as cotações na bolsa de valores.

Enquanto o mercado aguarda os novos dados para da economia americana, o momento é de otimismo e o dólar vive um dia de desvalorização no mundo inteiro. No Brasil, a moeda americana fechou em queda, aos R$ 5,41.

Na agenda interna, repercutiu bem no mercado financeiro a fala de Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central do Brasil (BC) e nome mais cotado para a presidência da instituição, em que ele reforça o compromisso da diretoria em trazer a inflação brasileira para a meta.

Ibovespa

Na sexta-feira, o Ibovespa interrompeu uma sequência de oito altas consecutivas. Sempre que o índice acumula dias de ganhos, os investidores vendem parte de suas ações para embolsar os lucros — o mercado chama esse momento de “realização de lucros”.

Mesmo com a pequena queda na sexta-feira por conta das vendas, o Ibovespa se manteve muito próximo de sua pontuação recorde. O mesmo acontece nas bolsas dos Estados Unidos, que registraram o melhor desempenho do ano.

Os investidores estão animados com a perspectiva de corte das taxas de juros nos Estados Unidos. Uma queda nos juros dos EUA reduz os rendimentos dos títulos do Tesouro americano (as Treasuries) e força os investidores a tomarem mais risco para terem rentabilidades melhores. Isso beneficia o mercado de ações como um todo.

Na quarta-feira, o Fed deve divulgar a ata de sua última reunião, em julho. O BC americano manteve as taxas de juros americanas inalteradas entre 5,25% e 5,50% ao ano, mas sinalizou que cortes podem começar no próximo encontro, marcado para setembro.

A inflação, principal dado observado pelo Fed para tomar suas decisões, continua acima da meta de 2% ao ano, mas mostra uma desaceleração. Em julho, o acumulado em 12 meses foi de 3,2%, mas os preços que traziam preocupação ao Fed mostraram um bom comportamento.

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