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Brasil Recuperado do coronavírus, o vice-presidente Hamilton Mourão recebe alta médica

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Mourão afirmou que tem até o fim de seu mandato como vice-presidente para alcançar a marca de 15 mil quilômetros de desmatamento. (Foto: Romério Cunha/VPR)

O vice-presidente Hamilton Mourão recebeu alta médica na sexta-feira (8) e vai retornar às “atividades normais” na próxima segunda (11), informou a assessoria da Vice-Presidência. Desde que contraiu o novo coronavírus, Mourão estava isolado na residência oficial, no Palácio do Jaburu, em Brasília. O teste positivo foi confirmado no dia 27 de dezembro.

Minutos após o anúncio, Mourão foi às redes sociais manifestar seus “sentimentos e solidariedade a todas as famílias enlutadas pela morte dos seus entes queridos pela Covid-19”. “São perdas irreparáveis que não encontram consolo na recuperação dos mais de 7 milhões de brasileiros”, escreveu o vice-presidente, acrescentando um emoji com uma máscara no rosto.

Com Mourão, subiu para 16 o número de integrantes do alto escalão do governo federal infectados pela Covid-19. Além de Mourão e do presidente Jair Bolsonaro, 14 ministros de estado foram diagnosticados com o novo coronavírus desde o início da epidemia no Brasil, em março deste ano.

Entre os ministros que tiveram a Covid-19 estão: André Mendonça (Justiça), Eduardo Pazuello (Saúde), Fábio Faria (Comunicações), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência), Braga Netto (Casa Civil), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Milton Ribeiro (Educação), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Bento Albuquerque (Minas e Energia), e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura).

Carta

O presidente Jair Bolsonaro enviou uma carta na sexta-feira (8) ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pedindo a antecipação “com a possível urgência” do envio para o Brasil de 2 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 da empresa AstraZeneca e da Universidade de Oxford produzidas pelo laboratório indiano Serum.

Bolsonaro escreveu que o objetivo do pedido é permitir a “imediata implementação” do programa brasileiro de imunização. “Para possibilitar a imediata implementação do nosso Programa Nacional de Imunização, muito apreciaria poder contar com os bons ofícios de Vossa Excelência para antecipar o fornecimento ao Brasil, com a possível urgência e sem prejudicar o programa indiano de vacinações, de 2 milhões de doses do imunizante produzido pelo Serum Institute of India”, diz o texto da carta.

De acordo com o Itamaraty, a previsão era que as doses chegassem ao Brasil ainda neste mês de janeiro. A importação, que será realizada pela Fiocruz, foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Fiocruz fez o pedido para o uso emergencial do imunizante na sexta-feira (8).

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