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Geral Refeições e lanches fora de casa puxam a inflação das férias escolares

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O maior peso foi o de refeições em bares e restaurantes, com alta de 4,2% em relação a julho do ano passado. (Foto: Reprodução)

Quem passou os últimos 15 dias de julho com a garotada em casa em férias da escola, naquelas mil programações de cinema, teatro, passeios e lanches, deve ter sentido o peso no orçamento das refeições fora de casa. Apesar das atividades de entretenimento continuarem subindo acima dos índices preços desde a pandemia, Matheus Dias, economista do FGV-Ibre, que calculou a inflação das férias escolares, diz que o maior peso foi mesmo o de refeições em bares e restaurantes, com alta de 4,2% em relação a julho do ano passado, já sanduíches e lanches subiram 4,05%, doces e salgados, por sua vez, variaram 5,15%.

Ao analisar 12 produtos e serviços do Índice de Preços do Consumidor (IPC) bastante consumidos nesse período, ele apurou uma alta de 3,81%, em média, nos últimos 12 meses encerrados em julho, bem próxima a inflação geral medida pelo IPC para o período que ficou em 3,88%. Para ter ideia do impacto da alimentação fora de casa, se excluir esse item da cesta a variação cairia para 2,7%.

“As atividades de entretenimento, como teatro, cinema e shows subiram mais que a inflação. No entanto, na cesta de consumo as refeições fora de casa pesam mais no orçamento das férias, porque são gastos mais frequentes”, explica Dias, ressaltando que o aumento do rendimento médio dos trabalhadores também pressiona esses preços.

Entre os aumentos que chamam atenção na cesta se destaca ainda o açaí, o produto que caiu no gosto popular de todo o país, teve uma alta de 7,93%.

“De janeiro a junho é a entressafra do açaí, por isso esse grande aumento agora”, explica.

O economista chama atenção, no entanto, para o fato de que houve uma desaceleração dos preços da cesta de férias. No ano passado, a média de aumento dos mesmos produtos e serviços, acumulava uma alta de 5,66% contra uma inflação medida para o período de 2,22%.

Confira a variação dos itens no acumulado de 12 meses:

– Açaí: 7,93%;

– Teatro: 5,65%;

– Doces e salgados: 5,15%;

– Cinema: 4,68%;

– Clube de recreação: 4,40%;

– Refeições em bares e restaurantes: 4,22%;

– Sanduíches e lanches: 4,05%;

– Show musical: 4%;

– Hotel: 3,60%;

– Excursão e tour: 0,90%;

– Sorvete e Picolé: -0,09%;

– Brinquedos e artigos esportivos: -0,37%.

As informações são do jornal O Globo.

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