Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de maio de 2024
O procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, acompanhado do subprocurador-geral de Justiça de Gestão Estratégica e presidente do Conselho Gestor do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), João Cláudio Pizzato Sidou, assinou na manhã dessa quarta-feira (29), com o secretário da Segurança Pública do RS, Sandro Luciano Caron de Moraes, termo de convênio para reforço da frota de embarcações do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul.
Conforme o projeto aprovado na 14ª Sessão Extraordinária do FRBL, gerido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), será destinado, de forma emergencial, o valor de R$ 1,44 milhão para aquisição, pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), de dois barcos de alumínio e cinco botes para o Corpo de Bombeiros.
A finalidade do projeto é fortalecer as buscas, salvamentos e resgates, diminuindo o tempo de resposta, ampliando o alcance dos atendimentos e reduzindo índices de mortalidade e os danos decorrentes de enchentes e enxurradas.
Saltz salientou a compreensão do Conselho Gestor do FRBL em aprovar o projeto com celeridade. “O Ministério Público é e será parceiro das forças de segurança, especialmente neste momento difícil que o nosso Estado enfrenta”, disse o procurador-geral.
O secretário Sandro Caron, por sua vez, externou o agradecimento “pela parceria que o MPRS vem tendo com os órgãos de segurança pública, permitindo cada vez mais estruturar as forças de segurança, como os bombeiros que, que neste momento, estão sendo tão demandados pela sociedade gaúcha”.
Participaram do ato a subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Isabel Guarise Barrios, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Eduardo Estêvam Camargo Rodrigues.
Resgates
As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul desde o final de abril já afetaram mais de 2,3 milhões de pessoas, e causaram a morte de 69 pessoas, de acordo com o mais recente boletim da Defesa Civil, divulgado na noite dessa quarta. Não há mais óbitos em investigação e 806 pessoas ficaram feridas. Há ainda 45 pessoas desaparecidas. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha, e talvez do Brasil.
De um total de 497 municípios do Rio Grande do Sul, 471 foram afetados até agora pela tragédia climática. Ainda de acordo com a Defesa Civil, há 581 mil pessoas desalojadas e quase 47 mil em abrigos.
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