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Reforma de hospital em Palmares do Sul terá recursos estaduais de R$ 450 mil

Instituição no Litoral Norte realiza 30 mil atendimentos por ano. (Foto: Reprodução/Googleview)

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) e a Sociedade Beneficente São José rubricaram nessa quinta-feira (10) um convênio para melhorias nas instalações elétricas e reforma do setor de internação pelo SUS no Hospital São José, na cidade de Palmares do Sul (Litoral Norte). O investimento do governo gaúcho é de R$ 445 mil, por meio do programa “Avançar”.

Com 39 leitos, a instituição realiza cerca de 30 mil atendimentos por ano. O valor anunciado faz parte de um montante superior a R$ 40 milhões para qualificação de pequenos hospitais gaúchos, aqueles com menos de 50 leitos.

O prefeito Mauricio Muniz ressaltou: “Esse é um recurso importante para nós, pois essa reforma na internação garantirá leitos melhores e mais seguros”, ressaltou o presidente da instituição, Roberto Hirtz Dutra. “Esse recurso demonstra o olhar e o diálogo do governo do Estado com os municípios”.

Também presente à cerimônia de assinatura do convênio, a titular da SES, Arita Bergmann, acrescentou: “Observamos que não havia um olhar do Estado para os hospitais de pequeno porte, por isso decidimos auxiliar esses locais, tão importantes para a assistência à saúde”.

Ao todo, ela estima que o aporte do governo para obras e equipamentos nos hospitais gaúchos, por meio do programa “Avançar”, chegue a R$ 1 bilhão até o final de 2026.

Câncer

Representantes de 30 municípios do Litoral Norte que pertencem à 18ª Coordenadoria Regional da Secretaria Estadual da Saúde participaram de uma reunião online, nesta semana, para tratar dos indicadores de câncer de mama na região. O objetivo foi encaminhar estratégias de prevenção à doença, incluindo a realização de diagnósticos precoces e oportunos.

Uma das principais medidas apontadas foi a necessidade de busca ativa de mulheres com idades entre 50 e 69 anos, para a realização do exame de rastreamento. Especialistas da SES apresentaram dados sobre exames de rastreamento realizados nesse segmento populacional, a cada dois anos e junto a assintomáticas.

Também foram mencionadas estatísticas sobre as mamografias diagnósticas, que devem ser feitas em qualquer idade quando há presença de sintomas. Nesse tipo de situação, o rastreamento antes dos 50 anos é recomendado somente para os casos de alto risco, a partir de critérios e protocolos específicos.

“É preciso chamar a atenção para a importância do tempo oportuno de diagnóstico”, destacou a secretária-adjunta da Saúde, Ana Costa.

(Marcello Campos)

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