Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de setembro de 2020
Praticamente inexistentes no início da pandemia, os testes no Reino Unido aumentaram de modo significativo na primavera e no verão
Foto: ReproduçãoO governo britânico anunciou, nesta quinta-feira (03), que vai acelerar o desenvolvimento de novos testes de diagnóstico rápido para a Covid-19, a fim de submeter a população a testes “em massa” de “forma regular”.
Em um comunicado, o Ministério da Saúde informou que destinou 500 milhões de libras (US$ 665 milhões) para conseguir levar o país ao “nível seguinte” em sua política de detecção do coronavírus.
Praticamente inexistentes no início da pandemia, os testes no Reino Unido aumentaram de modo significativo na primavera e no verão (outono e inverno no Brasil), chegando agora a uma capacidade de 300.000 por dia.
As carências persistem, porém. A rede BBC relatou que algumas pessoas tiveram de viajar mais de 160 km para fazerem o teste. O governo Boris Johnson, que está incentivando os britânicos a abandonarem o trabalho remoto e a voltarem aos escritórios para impulsionar a economia nos centros urbanos, quer examinar regularmente determinados setores da população com testes que fornecem resultados mais rápidos.
“Ser capaz de expandir o diagnóstico em massa com essas novas tecnologias é um grande passo à frente”, afirmou o ministro da Saúde, Matt Hancock, em entrevista ao canal Sky News. Assim, os habitantes de Salford, nos arredores de Manchester, serão convidados a fazer novos testes semanais de saliva.
O objetivo é “avaliar como tornar os testes regulares tão acessíveis quanto possível” antes de “estendê-los ao restante do país”, disse o comunicado. Segundo o ministro, os novos testes “serão rápidos, precisos e fáceis de usar. Vão nos ajudar a regressar a um estilo de vida mais normal”.
Também “continuarão a se expandir” em Hampshire, no sul da Inglaterra, os ensaios de outro projeto piloto que visa a desenvolver um teste com resultado em 20 minutos, completou.