Sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de outubro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Ao se manifestar em plenário sobre o custo das campanhas, o relator indicado pelo Partido dos Trabalhadores na Comissão da Reforma Política, deputado Vicente Cândido, justificou que hoje não se torna mais necessário o emprego de profissionais de comunicação: “chegamos à conclusão de que, diante das novas tecnologias na questão de imagem externa como redução de custos, não era mais o caso, porque todos nós aqui hoje somos demandados pela mídia brasileira. Às vezes você está lá na China, grava um vídeo no celular, manda para cá, e ele é veiculado aqui na televisão com alta tecnologia e precisão. Então, aquelas mobilizações anteriores de equipes de cinegrafistas, de máquinas pesadas e caríssimas e passagens de avião não são mais necessárias. Hoje está muito barato fazer televisão com baixo custo”. Lembrou que o PT deixou de usar profissionais, e que “o último programa nacional do meu partido custou, vamos dizer na linguagem popular, preço de banana. O último programa nacional do partido contratou estudantes de cinema que fizeram um programa de alta qualidade”.
Brincadeira de Esperidião Amin
Em meio ao argumento do deputado Vicente Cândido (PT-SP), o deputado Esperidião Amin (PP-SC) ironizou, sugerindo que a alternativa “é contratar o estagiário do marqueteiro João Santana”.
Fontana critica gestão do governo gaúcho
O deputado federal Henrique Fontana (PT) criticou no plenário da Câmara em Brasília, o fato de que “há 21 meses, deliberadamente, o governador – Sartori, no RS – utiliza como ferramenta de gestão, para desmoralizar o serviço público do Estado, a ideia de atrasar o pagamento dos salários. Esse atraso, que é permanente, obviamente, poderia ser resolvido pela tomada de outra iniciativa. Por exemplo, negociando-se e alongando-se o pagamento de outras contas que o Estado tem. Por exemplo: eliminando parte de subsídios que são pagos no Estado do Rio Grande do Sul para diferentes setores”. Fontana garantiu que “é uma política deliberada do governador do Estado, para criar um ambiente de crise no Estado, para justificar medidas que ele quer tomar, como é o caso agora da venda de boa parte do patrimônio que gerações de gaúchos constituíram”. Fontana lembrou que “os governos de Olívio Dutra e Tarso Genro nunca atrasaram os salários dos servidores”.
Tucanos desorientados?
O mesmo grupo tucano que tentou excluir o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) do posto de relator da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, alegando preceitos morais, silencia em relação ao presidente do PSDB, senador Aécio Neves. O deputado foi mantido como relator na cota do PSC.
Em pauta, a refundação do Iepes
O Iepes (Instituto de Estudos Políticos, Econômicos e Sociais) será reativado pelo PMDB gaúcho. O Movimento de Refundação do Iepes fará uma série de debates, começando no dia 9 de outubro, às 18h, no Hotel Embaixador (rua Jerônimo Coelho, 354), em Porto Alegre, com o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (ex-PCdoB, agora no PSB). Será o ciclo de debates “O Brasil vale a pena”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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