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Na Zona Sul de Porto Alegre, praias do Lami e Belém Novo continuam próprias ao banho

Análise é realizada a partir da coleta semanal de amostras da água. (Foto: Alex Rocha/PMPA)

Publicado nesta sexta-feira (6), o novo relatório do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) sobre a qualidade da água do Guaíba nas praias do Extremo Sul de Porto Alegre aponta que todas as seis pontos na orla dos bairros Lami e Belém Novo continuam próprios ao banho. As condições são atualizadas semanalmente ao longo do verão (21 de dezembro a 20 de março).

A análise atende a resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), com base na combinação da amostra mais recente à  média das cinco últimas coletas. São levados em consideração índices de tolerância à presença da bactéria “Escherichia coli” (sinalizadora de maior ou menor grau de contaminação por coliformes fecais) e também os níveis de acidez da água (se extrapolados, oferecem risco à saúde).

Locais abrangidos na Capital

– Belém Novo – posto 1 (Praça José Comunal, em frente à garagem da empresa de ônibus).

– Belém Novo – posto 2 (Praia do Leblon, avenida Beira Rio, em frente à rua Antônio da Silva Só).

– Belém Novo – posto 3 (Praça do Veludo, avenida Pinheiro Machado, em frente à praça).

– Lami – posto 1 (acesso pela rua Luiz Vieira Bernardes, nas imediações da segunda guarita de salva-vidas): águas próprias para banho.

– Lami – posto 2 (acesso pela rua Luiz Vieira Bernardes, em frente à primeira guarita de salva-vidas): águas próprias para banho.

– Lami – posto 3 (avenida Beira Rio, em frente ao nº 510): águas próprias para banho.

Situação no Rio Grande do Sul

Já em âmbito estadual, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) alerta que dois pontos estão impróprios para o banho: Balneário Rebelo, em Tapes, e Praia do Encontro, em São Jerônimo. Ao todo, são monitorados 90 locais em 43 cidades gaúchas, nos quais são afixados avisos.

Além de entrar apenas em locais com condições próprias ao banho, recomenda-se aos veranistas que evitem banhar-se no mar, rios e similares em dias chuvosos e também nas primeiras 24 horas após precipitação intensa. Isso porque a tendência é de carreamento de esgotos e resíduos para os cursos d’água, gerando picos de contaminação.

O mesmo vale para rios em período de cheia (quando o leito está fora do seu curso normal), canais pluviais, saídas de sangradouros, córregos etc. que desaguam no local de banho, pois há risco de contaminação por material de esgoto. Por fim, a Fepam orienta que os banhistas não entrem em locais com concentração de algas, devido à maior presença de toxinas prejudiciais à saúde.

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