Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de novembro de 2020
Ex-jogador argentino morreu aos 60 anos
Foto: Reprodução/TwitterA trajetória de Diego Armando Maradona ficou marcada por frases polêmicas e posicionamentos políticos. Dependente químico, o ex-craque também falava abertamente sobre o vício em drogas.
Uma das lendas do futebol e maior jogador da história da Argentina, ele morreu nesta quarta-feira (25) aos 60 anos. Relembre algumas frases do ex-jogador:
Sobre dependência química:
“Eu era, sou e serei um viciado em drogas”, declarou em 1996, em entrevista à revista Gente.
“Estou perdendo por nocaute”, disse em 2004, sobre problemas de saúde e com drogas, em entrevista à rede argentina Canal 9.
“O doping do Maradona é que nem o Prode (loteria): positivo, negativo, positivo, positivo. Então, acho que há um empate”, afirmou em 1997.
Sobre política:
“Somos chavistas até a morte. E quando Maduro ordenar, estou vestido de soldado para uma Venezuela livre, para lutar contra o imperialismo e aqueles que querem se apoderar de nossas bandeiras, que é o mais sagrado que temos”, escreveu em 2017 nas redes sociais, em mensagem de apoio ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
“Bush é um assassino, prefiro ser amigo de Fidel”, declarou em 2003.
“Eu acredito em Chávez, eu sou chavista, eu cresci com muitas mentiras por parte do imperialismo e odeio tudo que vem dos Estados Unidos, odeio com todas as minhas forças”, afirmou em 2007, em visita à Venezuela.
Sobre futebol:
“Muitos dizem que marquei com a mão. Eu digo que fiz isso com a cabeça e a mão de Deus”, declarou sobre o gol de mão contra a Inglaterra, na Copa de 1986.
“Muitas vezes me dizem: você é Deus. E eu respondo: vocês estão equivocados. Deus é Deus e eu sou simplesmente um jogador de futebol”, disse em 1991.
“Se morrer, quero voltar a nascer e quero ser jogador de futebol. E quero voltar a ser Diego Armando Maradona. Sou um jogador que dei alegria para as pessoas e isso me basta e sobra”, afirmou em 1992.
Sobre fama:
“Às vezes eu me pergunto se as pessoas vão continuar me amando”, disse na sua última entrevista ao jornal argentino Clarín, no dia do seu aniversário de 60 anos, em 2020.