Terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de junho de 2024
A prefeitura de Porto Alegre inicia às 8h deste domingo (9) a retirada da estrutura do corredor provisório construído em maio na avenida Assis Brasil (Zona Norte) para permitir a entrada e saída de veículos com profissionais e cargas em meio a um cenário isolado pela enchente. O trabalho é viabilizado pela queda do nível do Guaíba na região, uma das mais afetadas pela catástrofe.
Durante a realização da obra, o trânsito de veículos no sentido Capital-Interior ficará bloqueado desde a avenida Bernardino Silveira Amorim, tanto para quem vai a Cachoeirinha quanto para o Litoral. Será permitido apenas o acesso local para moradores e comerciantes da área.
A alternativa aos motoristas para saírem da cidade pela região é utilizar a avenida Zaida Jarros (BR-116-Aeroporto Salgado Filho). Há também a possibilidade de se acessar a Freeway a partir do trecho da rua Ramiro Barcelos no bairro Floresta ou pelo Túnel da Conceição e Largo Vespasiano Julio Veppo (em frente à Estação Rodoviária), no Centro Histórico.
“Os corredores humanitários tiveram importante papel na maior cheia da história da Capital’’, ressalta o titular da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi), André Flores. “Agora achamos seguro desmobilizar, até mesmo para garantir a mobilidade do entorno e a retomada progressiva das atividades.’’
Zona Sul
A partir das 18h da segunda-feira (10), não será mais permitido o tráfego de caminhões pela Estrada das Furnas, no bairro Vila Nova (Zona Sul). Conforme a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a medida vale desde a rua do Santuário até a João Passuelo.
Veículos pesados que precisarem de acesso à via deverão ingressar pela Estrada João Passuelo por meio do seguinte desvio: avenida Oscar Pereira, Sarmento Barata, Doutor Vergara, Estrada Belém Velho e Estrada João Passuelo. Um mapa explicativo está disponível no site prefeitura.poa.br.
Na manhã de sexta-feira (7), um caminhão colidiu em um muro na estrada João Passuelo, próximo ao número 1.455. Situação semelhante já havia ocorrido na mesma região, fato que motivou a equipe técnica e de fiscalização da EPTC a realizar estudos sobre ampliação da segurança viária na área.
“Fizemos uma análise dos acidentes e entendemos que essa é a melhor solução para diminuir o risco de acidentes e garantir a segurança para moradores e motoristas”, destaca o diretor-presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto.
(Marcello Campos)