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Renato Gaúcho admitiu espião e disse que todo o clube tem: “O mundo é dos espertos”

Treinador sofria de arritmia relativamente comum entre ex-atletas. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Na véspera do primeiro jogo da decisão da Copa Libertadores, o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, conversou com jornalistas sobre a partida contra o Lanús, da Argentina, e admitiu que o Tricolor pagou o trabalho de um espião para obter informações sobre os adversários nesta temporada, conforme revelou reportagem da ESPN na última segunda-feira (20).

O treinador confirmou que o Grêmio pagou um homem pelos serviços de espionagem dos rivais, mas minimizou o meio pelo qual o assistente usava para obter informações. Ou seja, não confirmou se era um drone. Tentou minimizar o ocorrido citando casos de “espionagem” no futebol.

“Essa palhaçada? Nem queria perder meu tempo com isso, mas vamos lá. Semana passada, eu vi que a Austrália usou drones para espionar a seleção de Honduras. O nosso presidente me mostrou que o Palmeiras ou o São Paulo, em 2015, fez a mesma coisa. Queria falar da ESPN, do Juca Kfouri, que é um jornalista que eu admiro. Ele disse e eu concordo com ele: espionagem no futebol já existe há muito tempo, desde que eu comecei no futebol. Todo time brasileiro tem um espião. Todo. A Seleção Brasileira tem um espião”, disse Renato Gaúcho durante a entrevista desta terça-feira.

“Se foi usado drone ou não, eu não sei. [Os informantes do Grêmio] São pagos para trazer informações sim para nós, de que forma eu não sei. É uma tempestade em copo d’água, um exagero. Parece que inventaram isso ontem, parece que inventaram o drone ontem. O drone existe e está no futebol. Parece que só o Grêmio faz isso. O mundo é dos espertos! Te pergunto, como se ganha uma guerra? Se ganha com informação e o futebol também é assim. Não devemos falar sobre isso, temos que falar sobre futebol, não sobre drone, espionagem. Temos que falar de futebol.”

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