Grêmio Renato Portaluppi intimida imprensa e ameaça não dar mais entrevistas: “Não tenho medo de ninguém”
Por Redação O Sul | 28 de novembro de 2024
O técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, adotou um tom agressivo durante a coletiva após o empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, na noite de quarta-feira (27). Visivelmente incomodado com as críticas da imprensa sobre o desempenho da sua equipe nesta temporada, ele se mostrou impaciente com os jornalistas e chegou a ameaçar não mais conceder entrevistas após os jogos.
“Antes de ir embora, vou fazer uma coletiva e vou deixar alguns nomes para os nossos torcedores. Quero ver como esses caras vão lidar com isso no próximo ano”, disse o treinador. “Se continuarem com as mentiras, vou revelar quem são os ‘responsáveis’, vou atacar também, chamar de ‘mentirosos’, de ‘covardes’, porque estão se aproveitando da situação.”
“Vocês também têm família, circulam por aí, e o torcedor conhece alguns de vocês. Alguns de vocês vão começar a enfrentar dificuldades também. Não tenho medo de ninguém da imprensa. Não preciso de nenhum de vocês. Eu respeito e sou profissional, desde que também sejam profissionais comigo”, prosseguiu em tom de intimidação.
Em outro momento, o treinador insinuou que alguns jornalistas estariam sendo “agraciados” com “presentes” para divulgar notícias falsas. “Eu posso colocar tudo isso no ventilador também. Vocês não fazem isso?”, perguntou, referindo-se às especulações sobre possíveis substitutos para o seu cargo no Grêmio.
“Se essa história de inventar notícias continuar, eu vou ser o primeiro a falar com a direção e pedir para não me deixarem mais dar entrevistas. Já que vocês não querem ser profissionais, não vou mais ouvir o treinador falar. O auxiliar vai vir aqui dar as entrevistas”, afirmou Renato.
Na manhã dessa quinta (28), o treinador utilizou seu Instagram para tentar explicar suas declarações, após a repercussão negativa. Ele negou ter feito ameaças e reforçou ser contra qualquer tipo de violência. “Não ameacei ninguém. Sou contra qualquer tipo de violência, mas é preciso ter respeito no trabalho”, escreveu.
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