Terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de outubro de 2022
Representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entidade máxima do esporte em âmbito nacional, viajaram ao Catar (Emirados Árabes) para acertar os últimos detalhes sobre a presença da delegação brasileira na Copa do Mundo que será realizada no Oriente Médio entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro.
O grupo comandado pelo técnico Tite ficará hospedado em uma região de paisagem diferente da qual geralmente o Catar aparece aos olhos estrangeiros. Trata-se do bairro de Al Salatah, zona tradicional de famílias árabes e do estádio Grand Hammad (casa do time Al Arabi), sem os edifícios gigantes da região mais luxuosa de Doha, a capital.
Na semana passada, membros da comissão fizeram uma última visita ao centro esportivo, que passa por melhorias para atender à turma de Neymar e companhia. O processo de escolha começou há mais de três anos, quando uma primeira comitiva da CBF foi ao Emirado para realizar análises preliminares.
“Tem a privacidade que um estádio atende”, ressaltou o gerente de planejamento da Seleção Brasileira, Luis Vagner Vivian. “Às vezes, alguns centros de treinamento não têm essa privacidade que o estádio proporciona, com as arquibancadas ao redor”.
Por diversos motivos, essa já é considerada uma Copa única. A começar pelo fato de que será realizada em fim de ano e em um dos menores países do mundo. Algo bem diferente das duas últimas edições, respectivamente no Brasil e na Rússia, ambos com dimensões continentais. Por esse motivo, nenhuma equipe precisará viajar entre os jogos, por exemplo.
Também pensando nisso, a CBF reservou 151 quartos de um super hotel que fica a apenas 3,5 quilômetros do local dos treinos. A estrutura é excelente, com muito conforto e tem até piscina com barulhinho do mar. “Todo esse conjunto da obra ele fica muito mais enriquecido, mais operacional, muito mais ágil, muito melhor e mais eficiente”, explica o técnico Tite.
Situação
O Brasil chega ao Catar com 50 partidas disputadas, a melhor campanha da história das Eliminatórias e com vários jogadores vivendo uma ótima fase na Europa. A estreia contra a Sérvia está marcada para 24 de novembro e, se chegar à final, em 18 de dezembro, serão sete jogos em apenas 25 dias.
“Tudo será muito rápido, principalmente pra quem espera por uma nova chance de ganhar o Mundial”, ressalta um dos integrantes da comitiva da Confederação”. Dentre eles está o ex-jogador Juninho Paulista, 49 anos, atual coordenador da Seleção e que participou da campanha que levou o Brasil ao pentacampeonato em 2002, sob a batuta de Luiz Felipe Scolari.