Terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
24°
Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Reprovação do governo Lula dispara e vai a 44%, diz pesquisa

Compartilhe esta notícia:

A essa altura do mandato, com dois anos de governo, o índice de 44% de reprovação é o pior na série histórica.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A essa altura do mandato, com dois anos de governo, o índice de 44% de reprovação é o pior na série histórica. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A reprovação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva atingiu a pior marca desde janeiro de 2023, segundo pesquisa de avaliação de governo CNT. Para 32% dos entrevistados, o governo do petista é “péssimo”, enquanto 12% avaliam a gestão federal como “ruim”.

A soma das avaliações “péssimo” e “ruim” é de 44%, tendo crescido 13 pontos porcentuais desde a rodada anterior do levantamento, em novembro de 2024. A avaliação positiva a Lula é de 28,7%. Para 19,4% dos entrevistados, o governo do petista é “bom”, enquanto 9,3% avaliam a gestão como “ótima”.

A pesquisa CNT realizou 2.002 entrevistas presenciais em 137 municípios do País entre os dias 19 e 23 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

A essa altura do mandato, com dois anos de governo, o índice de 44% de reprovação é o pior na série histórica. Lula igualou o governo de Michel Temer (MDB), que registrou o mesmo índice de avaliação em fevereiro de 2017. No caso de Temer, o marco de dois anos considera o início da gestão Dilma Rousseff, em janeiro de 2015.

O petista também superou seu antecessor, Jair Bolsonaro, que registrava 36% de avaliação negativa ao seu governo a essa altura do mandato.

Numericamente, o pior desempenho do governo Lula é entre evangélicos. Nesse segmento, 54% avaliam de forma negativa a gestão do presidente.

A imagem de Lula é rejeitada por 55%, enquanto 40% aprovam o presidente e 5% não responderam. O índice de reprovação à imagem de Lula subiu nove pontos porcentuais desde novembro de 2024.

A pesquisa CNT vai ao encontro de outros levantamentos de avaliação de governo divulgados nas últimas semanas. Segundo pesquisa do Datafolha, o índice de desaprovação é o pior de todos os mandatos de Lula.

O cenário ocorre na esteira de episódios como a crise da suposta taxação do Pix. O “tombo” na avaliação do governo precipitou a reforma ministerial. Lula buscará novos ministros com o objetivo de imprimir marcas à gestão a tempo das eleições de 2026.

Uma das trocas dadas como certa é a ida de Alexandre Padilha para o Ministério da Saúde, no lugar de Nísia Trindade. A avaliação no Planalto é que a pasta, que tem um dos maiores orçamentos da Esplanada dos Ministérios, não conseguiu avançar com programas que Lula quer utilizar como vitrine de seu terceiro mandato, como o Mais Especialidades.

Ao mesmo tempo, a expectativa é que Padilha, por ter um perfil mais político do que Nísia, considerada técnica demais, possa ajudar na relação com o Congresso ao acelerar a liberação de emendas, por exemplo. O Ministério da Saúde é o principal destino das verbas indicadas pelos parlamentares.

Com a mudança de Padilha para a Saúde, Lula agora precisará bater o martelo sobre quem assumirá a Secretaria de Relações Institucionais. Ainda não há uma definição se o cargo ficará com o PT ou se será entregue a um nome do Centrão, em uma estratégia para tentar ampliar a base aliada do governo no Congresso.

Uma das possibilidades cogitadas no governo é transferir o atual ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para a função. Deputado federal licenciado, Silvinho, como o ministro é conhecido, é defendido por nomes do Centrão e tem como vantagem ser filiado ao Republicanos, mesmo partido do presidente da Câmara, Hugo Motta (PB).

Outros nomes cotados para a Secretaria de Relações Institucionais são dos líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e do Senado, Jaques Wagner (PT-BA), além do líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL).

Segundo auxiliares de Lula, contudo, Wagner não teria disposição para assumir as exigências do cargo, sobretudo para negociar com a Câmara. A preferência do petista, já externada a alguns desses aliados, é ficar no Senado. Por outro lado, há receio que Guimarães, visto com um perfil muito congressista, possa entregar “tudo de mão beijada” para os parlamentares, criando um problema, por exemplo, nas discussões orçamentárias.

Já em relação a Isnaldo, que também é defendido no Centrão, a avaliação no entorno do presidente é que o deputado é pouco conhecido pelo petista e a função requer alguém com uma relação de confiança. A Secretaria de Relações Institucionais é responsável pelas negociações de votações, cargos e emendas com o Congresso e, na maioria das vezes, é quem fala pelo governo com os parlamentares. Com informações dos portais de notícias Estadão Conteúdo e O Globo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Internada na China há três dias, Dilma “responde bem ao tratamento” contra inflamação
Aumento do número de deputados como quer o presidente da Câmara custaria R$ 46 milhões por ano, mostra estudo
https://www.osul.com.br/reprovacao-do-governo-lula-dispara-e-vai-a-44-diz-pesquisa/ Reprovação do governo Lula dispara e vai a 44%, diz pesquisa 2025-02-25
Deixe seu comentário
Pode te interessar