Terça-feira, 22 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 3 de outubro de 2019
Sem luvas, máscaras, pás, enxadas e carrinhos de mão para a equipe trabalhar, o resgate no Museu Nacional, que pegou fogo no ano passado, está parado há um mês. Também não há mais caixas e contêineres para armazenar os itens que foram retirados do local. Além da reposição de material, a equipe de resgate precisa de mão de obra para retirar escombros e ter acesso ao acervo científico que ainda está sob o entulho. Enquanto isso não é possível, o Núcleo de Resgate se dedica à organização e aos reparos do que já foi recuperado.
O Museu Nacional recebeu verba de emendas parlamentares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Vale e, atualmente, conta com cerca de R$120 milhões disponíveis para realizar projetos e obras. Entretanto, esse dinheiro tem destino pré-definido e não pode ser usado na compra do material necessário para continuar o resgate. Outra forma são as doações recebidas pela Associação Amigos do Museu Nacional. Segundo a última prestação de contas, há R$80 mil em caixa, mas apenas R$25 mil ainda não estão comprometidos.
O projeto da reconstrução deve ser concluído até o início do ano que vem, mas um terço do espaço do Museu Nacional ainda não foi vasculhado pelas equipes de resgate.