Segunda-feira, 21 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 17 de maio de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O placar eletrônico Impostômetro, no sábado, chegará a 900 bilhões de reais. Valor recolhido do bolso de cada brasileiro desde 1º de janeiro deste ano. Os gestores públicos acham pouco e os balanços dos governos federal, estaduais e municipais fecham com déficit. Cabe perguntar aos candidatos à Presidência da República quanto precisarão, a cada ano, para equilibrar a as finanças. Quem não responder demonstrará incompetência para administrar.
Está muito claro
Eduardo Leite, candidato do PSDB ao governo do Estado, é favorável à privatização da CEEE, da Sulgás e da Companhia Riograndense de Mineração. Porém, opõe-se à realização de plebiscito sobre o assunto, juntamente com as eleições de outubro deste ano. Alega que o Executivo não disse para onde irá o dinheiro das vendas: se para investimentos ou pagamento da folha dos funcionários públicos.
Caça ao dinheiro
Não existe a menor dúvida: o futuro governador utilizará o dinheiro do leilão das estatais para pagar a folha, mais os fornecedores de produtos e os prestadores de serviços. Atrasando salários há mais de dois anos, os gestores correm atrás de recursos, não importa a origem. Quanto ao resto, Leite sabe: há três anos, investimentos com recursos próprios estão reduzidos a zero. As obras são realizadas com empréstimos, o que aumenta a dívida do Estado, hoje em 60 bilhões de reais.
Mudará o tom
Há sinais bastante evidentes de que empresários não entrarão mais na conversa de demagogos. A cada encontro com candidatos vão expor sem rodeios o que enfrentam: riscos, inflação, excessiva carga tributária e insegurança jurídica. Ficarão no aguardo de respostas objetivas para as dificuldades que enfrentam. Caso contrário, promoverão boicotes.
Pergunta modesta
Será pedir demais aos candidatos um choque de bom senso, ética, compostura e responsabilidade na campanha eleitoral?
Situação tensa
Mesmo os socialistas que apoiam a candidatura de José Fortunati ao Senado tentam uma alternativa antes da pré-convenção do dia 26 deste mês. Na hipótese de o PSB ter apenas uma vaga na coligação a ser firmada com outros partidos, admitem que Beto Albuquerque vencerá. Querem evitar o confronto, as fraturas e o constrangimento para o ex-pedetista. Implica no recuo de Fortunati.
Reconhecimento
A 17 de maio de 1988, os constituintes federais aprovaram o pagamento do 13º salário aos aposentados.
Causa surpresa
Não consta da agenda do Senado e da Câmara dos Deputados a formação de comitiva para acompanhar, sábado, o casamento real na Inglaterra. É estranho, porque certos parlamentes não costumam perder chance como essa. Prova está nos seus passaportes lotados de carimbos com patrocínio do suado dinheiro dos impostos.
Textos com talento
Eduardo Krause, uma das melhores revelações da nova geração de escritores, lança hoje a segunda produção, Brava Serena, na Livraria Cultura do Bourbon Country, a partir das 19h30min. Pasta Senza Vino, seu primeiro livro, está na terceira edição.
Tango descompassado
Até 1950, a Argentina tinha a sexta maior economia do mundo. O populismo e as falcatruas nas eras Peron, Menem e Kirchner levaram à derrocada. Agora, o país pede socorro ao Fundo Monetário Internacional. Não será surpresa se um peronista voltar a assumir o poder depois do presidente Mauricio Macri.
Cenário perfeito
O jornalista norte-americano Tom Wolfe, falecido esta semana, escreveu vários livros, entre os quais Fogueira das Vaidades, de grande sucesso. Se tivesse visitado o Brasil, publicaria vários volumes com o mesmo título.
Reprise que atormenta
Do Oiapoque ao Chuí, começa a ser apresentado nas telas o curta metragem do gênero terror, intitulado O Frenesi do Dólar.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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