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Rio Grande do Sul Restaurantes da Serra Gaúcha e Litoral Norte são investigados por suspeita de lavagem de dinheiro para facção criminosa

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Ofensiva cumpriu mandados de busca em endereços comerciais e residenciais. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Nessa sexta-feira (22), quatro restaurantes de Gramado (Serra Gaúcha) e um em Xangri-Lá (Litoral Norte) foram alvos de operação da Polícia Civil, por suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro. A investigação encontrou indícios de que esses estabelecimentos estariam sendo utilizados em benefício de uma facção criminosa.

A ofensiva abrangeu um total de 11 mandados de busca e apreensão. Em Gramado foram cumpridas oito ordens, incluindo quatro endereços gastronômicos visados, outras três empresas e a residência de um dos suspeitos em condomínio de alto padrão. Já em Xangri-Lá, os alvos foram um restaurante e uma casa com o mesmo perfil na vizinha Capão da Canoa. Não houve prisões.

Até agora, a Justiça já concedeu à Polícia Civil a autorização para quebra de sigilos financeiro de nove empresas e seis pessoas. Elas também tiveram bens bloqueados.

De acordo com o delegado responsável, Gustavo Barcellos, dentre os investigados estão um homem que cumpre sentença em penitenciária federal, sua filha e o marido dela, além de possíveis “laranjas”. O esquema apurado se dá por meio de restaurantes e também carros de luxo.

os suspeitos de lavagem de dinheiro são Jair de Oliveira, preso no sistema penitenciário federal; Camila das Neves de Oliveira, filha de Jair; e Maiquel Carlos de Brito Pinheiro, genro de Jair. Além disso, há outros investigados apontados como “laranjas” do esquema.

Barbearia

Nesta semana, o mesmo tipo de atividade ilícita motivou a Polícia Civil a prender preventivamente dois irmãos que comandam rede de barbearias com filiais no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A investigação tem como foco a ocultação de capitais oriundos do tráfico de drogas por meio de sistema de tele-entrega em cidades de ambos os Estados.

Outras oito pessoas já haviam sido presas. Por trás do esquema estaria uma organização criminosa responsável pela movimentação de aproximadamente R$ 20 milhões em menos de dois anos. O esquema contava com um registro de pessoa jurídica no semento de locação de automóveis, que por sua vez repassava os recursos para contas do empreendimento do ramo estético.

A polícia explica que, para mascarar e ocultar a origem do patrimônio ilícito, o grupo usava uma empresa de fachada — constituída sob uma pessoa jurídica de locação de veículos. Os valores eram transferidos a contas bancárias da rede de barbearias.

A operação mobilizou 300 agentes para o cumprimento de 200 mandados. No roteiro, Porto Alegre e Região Metropolitana, além do Litoral Norte gaúcho e capital fluminense.

Conforme o delegado Gabriel Borges, ao menos 20 indivíduos realizam a entrega de entorpecentes em sistema de 24 horas por dia, a partir de contatos por meio de redes sociais. A clientela é formada por usuários de alto poder aquisitivo.

(Marcello Campos)

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