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Brasil Réu na Operação Lava-Jato, Fernando Collor prometeu um maior combate à lavagem de dinheiro

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Ex-presidente ainda tem um último recurso para tentar escapar da prisão. (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

Réu por suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente e candidato a governador de Alagoas e Fernando Collor de Mello (PTC) prometeu fortalecer e ampliar as ações de combate à lavagem de dinheiro, caso seja eleito.

A meta está em seu programa de governo: “Combateremos o crime organizado com o fortalecimento e ampliação das atividades do Laboratório de Lavagem de Dinheiro, modernização na captação e análise de dados, com uso de inteligência artificial”.

Réu na Operação Lava-Jato, Collor é acusado de receber propinas por contratos da BR Distribuidora. Ele nega as acusações.

Patrimônio

Fernando Collor de Mello declarou à Justiça Eleitoral possuir R$ 20,7 milhões em bens na eleição deste ano.

Além de imóveis, terrenos e participação em empresas, Collor declarou possuir R$ 1,41 na caderneta de poupança.

Em seu mandato como presidente da República, entre 1990 e 1992, Collor confiscou o dinheiro dos brasileiros depositado nas cadernetas de poupança. A medida fez parte de seu plano para tentar recuperar a economia do País.

Denúncia

Em 2015, Collor foi denunciado pelo então PGR (procurador-geral da República) Rodrigo Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção e lavagem de dinheiro, devido ao seu suposto envolvimento no escândalo investigado pela Operação Lava-Jato. As acusações contra o ex-presidente da República têm como foco a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Collor foi o responsável pela indicação de dois ex-diretores da companhia. Na denúncia, há outros acusados, mas seu conteúdo não foi disponibilizado pela PGR.

O senador é suspeito de receber, entre 2010 e 2014, parte de propinas que chegariam a R$ 26 milhões e estariam relacionadas a contratos firmados na subsidiária da Petrobras. Collor teve a residência e empresas vasculhadas na Operação Politeia, deflagrada por decisão do STF. Durante a ação, foram apreendidos cinco carros de luxo que pertenceriam ao ex-presidente, incluindo uma Lamborghini, uma Ferrari e um Porsche que estavam na Casa da Dinda, em Brasília.

Segundo a investigação, Collor recebeu propinas relativas a dois contratos firmados pela BR Distribuidora, um para a troca de bandeiras da rede de postos DVBR Derivados do Brasil S/A e o outro para a construção de bases de combustíveis pela UTC Engenharia, de propriedade de Ricardo Pessoa, um dos delatores da Lava-Jato. O senador teria montado um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro com a utilização de empresas das quais é sócio.

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