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Réu pelo 8 de janeiro, Léo Índio diz que foi para Argentina após avanço de denúncia no Supremo

Léo Índio afirma que está na Argentina há mais de 20 dias, com uma permissão que precisa ser renovada a cada três meses. (Foto: Reprodução)

Léo Índio, primo dos filhos mais velhos de Jair Bolsonaro, afirmou que está na Argentina. Ele é réu em processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Em vídeo enviado à Massa FM de Cascavel (PR) nessa quarta-feira (26), Léo Índio também criticou o PL, partidos de direita e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Na avaliação dele, nem os partidos nem Motta priorizam o projeto de lei que anistia os apoiadores de Bolsonaro que estão sendo julgados pela invasão e destruição de prédios públicos no 8 de janeiro.

Nesta quinta-feira (27), a Primeira Turma do STF formou maioria para negar um recurso da defesa de Léo Índio e manter a decisão de abrir uma penal contra ele. Na gravação, Léo Índio afirma que está na Argentina há mais de 20 dias, com uma permissão que precisa ser renovada a cada três meses. Ele declara ter receio de ser preso quando for renovar o documento.

Ele também diz que, se o projeto da anistia fosse uma prioridade, os 92 deputados do PL e os demais partidos de direita paralisariam as votações na Câmara.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa de Léo Índio preste informações, no prazo de 48 horas, sobre o vídeo em que o primo dos filhos mais velhos de Jair Bolsonaro afirma que foi para a Argentina.

Na quarta (26), após o STF tornar Jair Bolsonaro e mais sete aliados réus por tentativa de golpe, o PL manobrou para derrubar a sessão da Câmara, obstruindo a análise de propostas.

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