Sábado, 22 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 16 de abril de 2023
Prédio histórico, localizado na Praça Montevideo, terá 15 salas expositivas
Foto: Vinny Vanoni/PMPAAnunciada há pouco mais de um ano, durante as comemorações dos 250 anos de Porto Alegre, a instalação do Museu de Arte ganha forma no prédio histórico do Paço Municipal. Serão 15 salas de exposições (incluindo a Sala Aldo Locatelli e o Porão, já existentes) nos mesmos moldes de conhecidos museus.
Atualmente, o prédio passa por uma revitalização externa, com a renovação da pintura das fachadas, enquanto inicia a reformulação interna. Conforme o coordenador de Artes Visuais da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa, Paulo Amaral, serão colocados painéis junto às janelas para proteger as peças.
“Como se trata de um prédio público tombado, os cuidados são rigorosos. No caso das salas, não podemos usar pregos, por exemplo. Além disto, teremos câmeras de vigilância em cada uma delas, uma portaria que possibilite o funcionamento do museu durante os fins de semana e uma iluminação adequada. Tudo isto requer ainda mais trabalho”, explica.
Com a transformação do edifício do século XIX em museu, um dos objetivos é incrementar a visitação do público interessado por arte e história. No ano passado, o Paço Municipal recebeu 26.087 visitantes. De janeiro a março de 2023, foram 4.435 pessoas.
Pintura das fachadas
Segundo a arquiteta Angela Fagundes, da empresa Costamar, vencedora da licitação para revitalização das fachadas, as paredes externas já foram quase todas lavadas. O trabalho incluiu também a remoção de infiltrações e a recuperação das rachaduras. Por último, começou a pintura.
No total, serão recuperados 2,7 mil metros quadrados de área. Deve ser concluída, nos próximos dias, a fachada da rua Siqueira Campos e serão iniciados os trabalhos na parede da avenida Borges de Medeiros. “A previsão é de que este serviço dure quatro semanas, dependendo das condições climáticas. Depois será finalizada a fachada frontal, na praça Montevideo”, esclarece Angela.
O arquiteto Luiz Merino, da diretoria de Patrimônio e Memória da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa, lembra que já se passaram quase cinco meses de trabalho.