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Brasil Rio de Janeiro autoriza que grávidas que tomaram a vacina da AstraZeneca na primeira dose recebam a da Pfizer na segunda

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Desde maio, segundo recomendação da Anvisa, a vacinação com doses da AstraZeneca para grávidas foi suspensa

Foto: Universidade de Melbourne/Divulgação
O projeto segue para sanção presidencial. (Foto: Universidade de Melbourne/Divulgação)

A Prefeitura do Rio de Janeiro autorizou que grávidas que tomaram a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 na primeira dose recebam a da Pfizer na segunda aplicação. A novidade foi anunciada nesta terça-feira (29) pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, nas redes sociais.

“Seguindo a recomendação do nosso comitê: As gestantes que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca poderão, mediante avaliação dos riscos e benefícios com seus médicos, realizar a segunda dose com a vacina da Pfizer 12 semanas após a primeira dose”, escreveu.

Desde maio, segundo recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a vacinação com doses da AstraZeneca para grávidas foi suspensa. A agência explicou que o próprio fabricante a alertou sobre uma “suspeita de evento adverso grave de AVC” que matou uma gestante e o bebê.

A partir de então, futuras mamães estavam sendo imunizadas, na primeira dose, apenas com CoronaVac ou Pfizer. Para as grávidas que já tinham tomado uma AstraZeneca, a recomendação do Ministério da Saúde era esperar o fim da gestação e do puerpério – um mês e meio após o parto – para receber a segunda dose do mesmo imunizante.

Estudos internacionais

Soranz listou seis estudos clínicos, com cerca de 2.000 participantes no total, que “demonstram segurança e eficácia de aplicação heteróloga de Pfizer e AZ” – ou a combinação dos dois imunizantes.

A partir desses levantamentos, segundo Soranz, diferentes países ora recomendaram, ora autorizaram a mistura das doses.

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