Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de junho de 2021
Desde maio, segundo recomendação da Anvisa, a vacinação com doses da AstraZeneca para grávidas foi suspensa
Foto: Universidade de Melbourne/DivulgaçãoA Prefeitura do Rio de Janeiro autorizou que grávidas que tomaram a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 na primeira dose recebam a da Pfizer na segunda aplicação. A novidade foi anunciada nesta terça-feira (29) pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, nas redes sociais.
“Seguindo a recomendação do nosso comitê: As gestantes que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca poderão, mediante avaliação dos riscos e benefícios com seus médicos, realizar a segunda dose com a vacina da Pfizer 12 semanas após a primeira dose”, escreveu.
Desde maio, segundo recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a vacinação com doses da AstraZeneca para grávidas foi suspensa. A agência explicou que o próprio fabricante a alertou sobre uma “suspeita de evento adverso grave de AVC” que matou uma gestante e o bebê.
A partir de então, futuras mamães estavam sendo imunizadas, na primeira dose, apenas com CoronaVac ou Pfizer. Para as grávidas que já tinham tomado uma AstraZeneca, a recomendação do Ministério da Saúde era esperar o fim da gestação e do puerpério – um mês e meio após o parto – para receber a segunda dose do mesmo imunizante.
Estudos internacionais
Soranz listou seis estudos clínicos, com cerca de 2.000 participantes no total, que “demonstram segurança e eficácia de aplicação heteróloga de Pfizer e AZ” – ou a combinação dos dois imunizantes.
A partir desses levantamentos, segundo Soranz, diferentes países ora recomendaram, ora autorizaram a mistura das doses.