Sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de setembro de 2022
Primeira dose estará disponível em 12 unidades de saúde.
Foto: Cristine Rochol/PMPARelatório divulgado nesta terça-feira (6) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) acrescentou 1.602 testes positivos e sete mortes à estatística da doença. Com a atualização, em quase 30 meses de pandemia o Rio Grande do Sul se aproxima de 2,72 milhões contágios conhecidos, dos quais 40.909 resultaram em óbito.
Apenas uma dentre todas as 497 cidades gaúchas ainda não registra qualquer morte por covid: Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que acumula 495 casos confirmados, com duas ocorrência no novo boletim oficial.
Dentre os registros de contágio conhecidos até agora no Rio Grande do Sul, em quase 2,67 milhões o paciente já se recuperou (cerca de 98% do total). Outros 7.423 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.
O índice médio de ocupação por adultos unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em 84,1% no fim da tarde, contra 83,4% no dia anterior. Essa taxa resulta da proporção de 1.680 pacientes para 1.998 vagas, de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.
Já as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam a 128.465 (cerca de 5% dos testes positivos realizados até agora). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus entre os gaúchos.
Vacinação tem pausa nesta quarta-feira
A vacinação contra covid não estará disponível nesta quarta-feira, feriado nacional de 7 de setembro. Conforme a Secretaria Municipal da Saúde, a pausa é motivada pela redução da demanda (processo que acompanha o próprio avanço da ofensiva) e pela ampla oferta do imunológico já no dia seguinte.
Na quinta-feira a logística será a habitual para dias úteis, com dezenas de postos oferecendo o procedimento. Estarão disponíveis as duas doses básicas a partir dos 5 anos, além de ambas as injeções de reforço – a primeira dos 12 anos em diante e a segunda para quem tem ao menos 33 (ou 18, em caso de doença crônica ou baixa imunidade).
Até novo aviso, a aplicação da primeira dose permanece suspensa para a gurizada de 3 e 4 anos, devido à insuficiência estoques. A retomada do serviço depende de novas remessas do governo federal, ainda sem previsão.
De um modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada aplicação variam de 28 dias e quatro meses, conforme detalhado em prefeitura.poa.br.
Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose (ou única, no caso da vacina da Janssen) deve ser apresentada identidade com CPF. Não é necessário o comprovante de residência, bastando uma autodeclaração simples com nome e endereço.
A gurizada de 5 a 11 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – caso isso não seja possível, outro adulto pode acompanhar o procedimento, mediante autorização por escrito.
Na segunda injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde na primeira etapa. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de oito semanas entre as duas “picadas”.
Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.
Imunossuprimidos, por sua vez, precisam indicar sua condição de saúde por meio de atestado ou receita médica, além do registro de segunda dose (ou única) há pelo menos 28 dias.
No caso da segunda dose-extra, também é necessário ter ao menos 33 anos (ou 18 no caso das pessoas com doenças crônicas ou baixa imunidade, bem como dos contemplados com esquema básico da Janssen). Os profissionais da área da saúde (também a partir dos 18 anos) são obrigados a exibir documento que indique atividade compatível com o segmento e idade adequada à faixa apta ao procedimento adicional.
(Marcello Campos)