Foram publicados nesta semana os números relativos ao Idese (Índice de Desenvolvimento Socioeconômico) do Rio Grande do Sul. O estudo, realizado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, por meio do Departamento de Economia e Estatística, apontou crescimento nos três blocos de indicadores (Educação, Renda e Saúde) nos anos de 2017 e 2018.
A série também foi recalculada para os anos de 2013 a 2016, trazendo melhorias na qualidade dos dados utilizados para o cálculo, segundo o governo. Comparado com o levantamento de 2016, o Estado teve um crescimento mais significativo na área da Educação. O indicador passou de 0,715 em 2016 para 0,736 em 2018, destacando-se a taxa de 87,6% das crianças de 4 e 5 anos matriculadas no ensino infantil e a melhoria no desempenho do Ensino Fundamental na Prova Brasil de 2017.
“Identificar os problemas e apontar caminhos para o RS. O Idese contribui para isso. Ter conhecimento de seus indicadores permite que se estabeleçam ações mais focadas, voltadas à melhoria das condições de vida da população”, disse o secretário de Planejamento, Claudio Gastal.
Em segundo lugar, ficou o item Renda, passando de 0,728 em 2016 para 0,740 em 2018, fazendo o Estado se aproximar do patamar do início da série, em 2013 (0,741) e recuperar as perdas econômicas verificadas entre 2014 e 2016. A Saúde ficou em terceiro, de 0,821 em 2016 para 0,825 em 2018, um patamar elevado de desenvolvimento sustentado, principalmente pela alta expectativa de vida dos gaúchos e os bons indicadores de saúde materno-infantil.
Na média dos indicadores de Educação, Renda e Saúde, o Rio Grande do Sul se mantém no patamar de desenvolvimento considerado médio, com um índice total de 0,767.
O Idese é um índice que tem por objetivo medir o grau de desenvolvimento dos municípios gaúchos, a partir de aspectos quantitativos e qualitativos quanto ao desenvolvimento nessas três áreas citadas.