Por Redação O Sul | 5 de maio de 2020
Assembleia do Conass contou com a participação do ministro Nelson Teich.
Foto: Marília Bissigo/Divulgação SESNesta terça-feira (5), o Rio Grande do Sul chegou a 83 mortes por coronavírus. Os novos óbitos ocorreram em Santa Tereza (homem, 85 anos), Cruzeiro do Sul (homem, 32 anos), Porto Alegre (mulher de 79 anos), Passo Fundo (mulher de 64 anos), Lajeado (homem de 56 anos), Garibaldi (homem de 87 anos) e Erechim (mulher de 74 anos). Já os casos confirmados da doença totalizam 2.019 em 166 municípios gaúchos.
Os diagnósticos mais recentes abrangem Arroio do Meio (5), Boa Vista do Sul (1), Canoas (1), Canudos do Vale (1), Carlos Barbosa (2), Caxias do Sul (1), Colinas (5), Cruzeiro do Sul (1), Encantado (3), Estrela (5), Floriano Peixoto (2), Garibaldi (1), Guaíba (1), Ibirapuitã (1), Lajeado (6), Montenegro (2), Passo Fundo (18), Pelotas (1), Pouso Novo (1), Saldanha Marinho (1), Santana do Livramento (1), São Leopoldo (4), Sapucaia do Sul (4), Serafina Corrêa (5), Sério (1), Tabaí (1), Tapejara (1), Taquari (1) e Vacaria (1).
Debate
A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, participou da Assembleia do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), na tarde desta terça-feira (5), por meio de videoconferência com a presença do ministro da Saúde, Nelson Teich, e de outros titulares da área nos Estados.
O objetivo da reunião foi alinhar as estratégias de combate ao coronavírus no Brasil, levando em consideração a heterogeneidade de cada região do País.
Teich ressaltou a importância de as três esferas políticas (federal, estadual e municipal) trabalharem em cooperação, tomando decisões em conjunto.
“Distanciamento social não pode ser na base do ‘tudo ou nada’, afinal existem diversas gradações entre o isolamento completo e as formas mais brandas”, pontuou.
Arita aproveitou a oportunidade para ressaltar o exemplo do Rio Grande do Sul e o sistema de isolamento social controlado que está para ser implementado nos próximos dias. Ela falou sobre a utilização de bandeiras (preta, vermelha, laranja e amarela) como sinalizadores de critérios pré-definidos em cada região, como a progressão do vírus e a capacidade assistencial.
Também foram debatidas questões sobre o financiamento de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para a Covid-19 e a aquisição de testes para o diagnóstico da doença.
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