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Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul e outros três Estados farão parceria com Banco Mundial para ações de enfrentamento de catástrofes climáticas

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Iniciativa prevê um sistema unificado de dados hidrometeorológicos e atuação conjunta entre as defesas civis estaduais. (Foto: Marcello Campos/Arquivo O Sul)

O governador gaúcho Eduardo Leite e seus colegas de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul assinaram, nessa quarta-feira (23), um memorando de entendimento com o Banco Mundial para criação de um sistema integrado de monitoramento climático e gestão de riscos. O ato foi realizado em Brasília, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul, que agrega os chefes de Executivo dos quatro Estados.

A iniciativa é coordenada por Leite e prevê a criação de um sistema unificado de dados hidrometeorológicos, protocolos interestaduais de atuação e governança conjunta entre as defesas civis estaduais do grupo. Também há a possibilidade de uma linha de crédito específica do Banco Mundial para ações emergenciais em tragédias ambientais.

Além de Eduardo Leite, rubricaram o memorando os governadores Jorginho Mello, de Santa Catarina, e Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul), bem como o vice-governador do Paraná, Darci Piana. Estavam presentes, ainda, representantes do Banco Mundial, o presidente do BRDE e ex-governador gaúcho Ranolfo Vieira Júnior, o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, a secretária estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffman, e parlamentares federais dos quatro Estados.

“A tragédia climática que enfrentamos no Rio Grande do Sul e os riscos que também ameaçam nossos vizinhos reforçam a urgência de prepararmos nossas estruturas”, discursou Leite. “O projeto que estamos construindo com o Banco Mundial é um marco: queremos garantir respostas mais rápidas, integradas e eficazes frente a eventos extremos que não respeitam fronteiras.”

Outras pautas

Durante a reunião, os governadores também apresentaram o plano estratégico Visão Regional 2040, com diretrizes para desenvolvimento sustentável da região. O documento foi construído com apoio técnico da Unisinos e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Entre os destaques estão ações coordenadas nas áreas de meio ambiente, educação, logística e segurança pública.

Outro ponto da pauta foi o fortalecimento da malha ferroviária da Região Sul. Um estudo contratado pelo Governo do RS e apresentado no encontro revelou que 759 quilômetros de linhas férreas no Estado estão inoperantes atualmente, principalmente após as enchentes. Foram debatidas alternativas de revitalização e a necessidade de revisão da atual concessão federal à empresa Rumo.

A reunião também abordou perdas dos Estados do Codesul com a suspensão da nova regra de distribuição dos royalties do petróleo e a necessidade de regulamentação do Fundo de Catástrofes previsto na Lei Complementar 137/2010. Os governadores reforçaram ainda o apoio à criação do Fundo Constitucional da Região Sul e Sudeste, previsto na PEC 27/2023.

(Marcello Campos)

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