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Rio Grande do Sul registra a 47ª morte por dengue neste ano

Circulação acende sinal de alerta quanto a risco de nova epidemia (Foto: Reprodução)

O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), vinculado à SES (Secretaria Estadual da Saúde), confirmou nesta quinta-feira (15) mais um óbito por dengue no Rio Grande do Sul. Trata-se de uma mulher, residente de Ijuí, de 47 anos. O total em 2023 chega agora a 47 óbitos.

A pessoa tinha comorbidade e o falecimento ocorreu em 8 de junho. A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.

Situação epidemiológica

Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 22.403 casos confirmados da doença, dos quais 20.336 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).

Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

Principais sintomas:

– Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias
– Dor retroorbital (atrás dos olhos)
– Dor de cabeça
– Dor no corpo
– Dor nas articulações
– Mal-estar geral
– Náusea
– Vômito
– Diarreia
– Manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).

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