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Rio Grande do Sul registra criação de 91 mil empregos formais até novembro

De acordo com o economista Márcio Borba, o primeiro passo para ampliar a sustentabilidade do trabalho no Brasil é a desoneração da folha. (Foto: ABr)

De janeiro a novembro de 2024, o Rio Grande do Sul registrou saldo positivo de 91.761 postos de trabalho com carteira assinada, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Os números foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Em novembro, o Estado criou 11.865 novas vagas formais, resultado de 127.120 admissões e 115.255 desligamentos. O setor do comércio liderou a geração de empregos no mês, com saldo de 5.704 vagas, seguido pelos serviços, com 4.652, e pela agropecuária, com 2.531. A indústria e a construção, por outro lado, apresentaram saldo negativo, com perda de 909 e 113 postos, respectivamente.

O secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, atribuiu o bom desempenho às políticas de qualificação implementadas pelo governo estadual. “Fizemos um trabalho importante, com foco nas pessoas, através de programas como o RS Qualificação, que já beneficiaram mais de 200 municípios, em um investimento de mais de R$ 200 milhões, garantindo novas formas de renda para mais de 16 mil pessoas em todo o Estado”, afirmou.

Sossella também destacou o impacto do programa MEI RS Calamidades, que oferece auxílio financeiro a microempreendedores e integra o Plano Rio Grande. “Os MEIs representam uma parcela significativa do mercado de trabalho e, além disso, têm a possibilidade de contratar um funcionário, o que amplia o número de empregos formais”, explicou.

Municípios em destaque

Porto Alegre liderou a criação de vagas formais em novembro, com saldo de 2.174 postos, seguida por Pelotas (1.367), Vacaria (1.183), Gramado (487) e São Leopoldo (452).

Acumulado do ano

No acumulado de 2024, todos os cinco principais setores econômicos apresentaram saldo positivo. O setor de serviços foi o destaque, com 44.297 novos postos, seguido pelo comércio e pela agropecuária. Ao todo, o Estado contabilizou 1.442.490 contratações e 1.350.729 demissões no período.

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